Para se entender o surgimento do “clube do Exército” é preciso retroceder no tempo*
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Os comandantes do RO/GAC |
O 17º Grupo de Artilharia de Campanha (Grupo Jerônimo de Albuquerque) tem raízes no VI Regimento de Artilharia Montada, criado em 23 de fevereiro de 1915 e localizado na Vila Militar do Rio de Janeiro.
Em 1918 é
transferido para o Curado de Santa Cruz, também no Rio, e em 1919 recebe o nome
de II Regimento de Artilharia Montada. Em 1936 constitui um GRUPO (1º/2º RAM). Em
1938 é denominado I Grupo de Artilharia Automóvel.
Dois anos
mais tarde é transferido para o território da VII Região Militar, sendo nomeado
I/3º Regimento de Artilharia Antiaérea, recebendo o material Krupp (canhão) de
fabricação alemã. É instalado em Natal (1942).
Com a
importante missão de participar da defesa da Base Aérea de Parnamirim e do
litoral nordestino, pontos de vital importância para as operações militares
aliadas no norte da África durante o conflito mundial.
A partir
de julho de 1944 o Grupo é dotado de canhões antiaéreos de 76,2 milímetros, de
procedência americana. Em fevereiro de 1955 para dar lugar ao III Grupo de
Canhões 88mm antiaéreo (3º G Can 88 AAe).
Em 1961
transforma-se em Grupo de Artilharia de Campanha, o II/7º Regimento de Obuses (105mm),
denominação mais lembrada pelos natalenses. Em 1973 passa à 17º Grupo de
Artilharia de Campanha (GAC).
Em 1994 receber
a denominação histórica de Grupo Jerônimo de Albuquerque, em homenagem ao
grande herói que comandou a Fortaleza dos Reis Magos contra os invasores
holandeses. Durante a guerra o destacamento especializado teve três
comandantes:
Tenente-coronel
Pery Constant Bevilaqua (1/1/1941 a 20/1/1943), major Adalberto Fontoura de
Barros (21/1/1943 a 24/3/1943), major Abda Araguarino dos Reis (25/3/1943 a
14/6/1943) e Tenente-coronel Edgard de Albuquerque Alves Maia (15/6/1943 a
21/11/1945).
*Com dados do site do 17 GAC
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