JOSÉ VANILSON JULIÃO
A repercussão da estreia de Francisco das Chagas Marinho no jogo América
2 x 0 Potiguar/Mossoró (domingo, 4/8/1985) – com preliminar ABC 2 x 0 Alecrim –
pode ser resumida na nota de encerramento da coluna “Retranca” na “Tribuna do
Norte” (terça-feira 6).
Escreve o realista editor Madson Fernandes: - Marinho não deixou de ser
uma surpresa negativa para o torcedor. Apesar de todos conhecerem o seu
potencial o craque deixou muito a desejar e vai ter que dar duro se quiser
relembrar os velhos tempos. No futebol ninguém vive do passado.
Na coluna “Jogo Aberto” Franklin Machado é mais contundente: - Marinho
parado e sem dividir pra seu ninguém não agradou. Foi, por sinal, a partir de
sua entrada, com a camisa 10, que o time perdeu ritmo no meio de campo. Está o
loirão mais para cabeça de área do que para meia-esquerda. Mas aí tirar Gilson
Sergipano seria injustiça...
O mais curioso: a conquista antecipada do primeiro turno do campeonato
estadual como inédito título oficial pelo treinador Hélio Lopes do Nascimento, médio
alvirrubro nos anos 50, filho do antigo médio do próprio América, ABC e selecionado
do Rio Grande do Norte nos anos 30/40.
Participam da campanha da “Taça Cidade de Natal”: Eugenio, Jailton,
Lázaro, Romildo Freire, Júlio César, Gilson Sergipano, Sérgio, Valério, Sandoval,
Silva (fora da competição após quebrar a perna), Ramos (falecido recentemente),
Luís Antônio, Edson Camelinho, Arié, Moura, Fernandes, Givanilson, Roberto, Celso
(também contratações do empresário Flávio Rocha) e os estreantes Eusébio, Milton
e Marinho Chagas.
A expectativa sobre a performance de Francisco das Chagas Marinho,
portanto, continua para o jogo seguinte (domingo 11), no primeiro clássico em que
ele atua contra o ABC, o clube de preferência dele, onde se destacou como
campeão em 1970 depois de aparecer no alvo e azul Riachuelo Atlético Clube no
campeonato estadual do ano anterior.
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