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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

A origem potiguar do antigo goleiro botafoguense (I)

Roberto Gomes Pedrosa

Roberto Gomes Pedrosa era filho do aristocrata macaibense Ramiro Gomes Pedrosa

José Vanilson Julião

Desde os nove ou dez anos de idade, quando comecei a ler semanalmente a famosa “Revista do Esporte” (1959/1970) e a “Placar” – a partir de março de 1970 – nunca presenciei qualquer reportagem mencionar que o goleiro botafoguense Roberto Gomes Pedrosa (Rio de Janeiro, 8/7/1913 – São Paulo, 4/1/1954), era filho do aristocrata potiguar Ramiro Gomes Pedrosa.

Tampouco em 40 anos de jornalismo nunca li na imprensa norte-rio-grandense qualquer menção a este curioso detalhe, inclusive que as raízes nordestinas do personagem alcançam, especificamente, a vizinha cidade de Macaíba – região metropolitana de Natal – local de nascimento do pai, Ramiro Pedrosa, irmão de Fernando, o introdutor do futebol na capital do estado.

A primeira e única relação de parentesco direto, pai, antigo jogador do Riachuelo, Botafogo e diretor do Fluminense, e o filho, que li, até hoje, é no livro sobre os goleiros da Seleção Brasileira (“Goleiros: Heróis e Anti-Heróis da Camisa 1” – 2006), escrito pelo jornalista Paulo Guilherme. A obra menciona 92 goleiros que defenderam o selecionado nacional.


Fora isso a pesquisa encontra informações sobre a relação familiar na nota de falecimento de Ramiro, publicada com exclusividade em postagem anterior do JORNAL DA GRANDE NATAL.

E em reportagem do jornal “Paraná Esportivo” (quinta-feira, 7/1/1954), quando são mencionados Ramiro e a mãe, Regina, pelo desaparecimento de Roberto Gomes Pedrosa.

Na sequência o começo de Pedrosa, nome de guerra, como arqueiro no clube da Estrela Solitária. 

A influência dos tios da família Joppert para se tornar alvinegro. Os jogos pelo selecionado nacional. 

A homenagem prestada como dirigente de futebol após a passagem como atleta do São Paulo Futebol Clube.

E outros pormenores sobre o carioca com raiz potiguar, como os números da carreira dentro de campo, e a tentativa do pai em torná-lo um adepto do tricolor carioca.



FONTES

Folha da Manhã

Paraná Esportivo

Camisa 23

Campeões do Futebol

Datafogo

Mundo Botafogo

Museu do Futebol

Terceiro Tempo

Trivela

Universidade do Futebol

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