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sábado, 28 de outubro de 2023

Os Wanderley no baile do solar Albuquerque Maranhão

Segundo grupo familiar no casamento da filha de Pedro Velho descende de holandeses

José Vanilson Julião


Provavelmente parte de uma das mais antigas famílias nordestinas – talvez somente perdendo para os colonizadores portugueses do clã Albuquerque Maranhão – um trio de representantes dos Wanderley é convidado às cerimônias (civil e religiosa) e a recepção ao casal Sophia e deputado federal Augusto Tavares de Lira.

Entre os 110 presentes relacionados pelo jornal “A República” no antigo casarão da Avenida Câmara Cascudo (era Junqueira Aires) estão o advogado Celestino, o “major” Ezequiel e o doutor Manoel Segundo (todos no quem é quem em seguida), igual número de convivas da parentela Herôncio de Melo.

Celestino Carlos Wanderley (Açu, 6/11/1862 – Natal, 10/7/1942), foi promotor público, procurador Fiscal do Tesouro Estadual, procurador da República e juiz substituto federal. Poeta, publicou “Auroras” (1889) com relativo sucesso. É o pai da poetisa Palmira Wanderley (1894 – 1978).

Manoel Segundo Wanderley (Natal, 6/4/1860 – 14/1/1909), médico (diretor do Hospital da Caridade), professor e deputado estadual. Fez teatro. É o maior representante da rebuscada poesia condoreira (influencia de Castro Alves).

M. Segundo
Ezequiel Lins Wanderley (Açu – 27/10/1872 – Natal, 26/11/1933). Irmão de Manoel. Sócio efetivo da Associação Brasileira de Imprensa/ABI, publicou “Balão de Ensaio” (artigos e crônicas), “O Meu Teatro” (coletânea das peças) – é fundador do “Ginásio Dramático” (1912) – e a antologia “Poetas do Rio Grande do Rio Grande do Norte” (1922).


FONTES

A República

Fundação José Augusto

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