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terça-feira, 31 de outubro de 2023

Explicação sobre "achado" dos parentes esquecidos do oficial de cavalaria

José Vanilson Julião


O professor universitário aposentado e genealogista João Felipe da Trindade, como esclarecido, foi quem deu norte para se “encontrar” os parentes “esquecidos” descendentes de Gaspar van der Ley (cerca de 1595 – 1655), alemão a serviço dos holandeses na ocupação nordestina do século XVII.

A junção do sobrenome para “Wanderley” configura a enorme família espalhada pelo Brasil e com ramificações com outros laços familiares.

Caso exemplificado categoricamente pelo pesquisador no artigo “Capitão Manoel Varela Barca, lá de Assu (III)” (23/4/2013).

Pelo algarismo romano o pernambucano Manoel Varela Barca (Vila do Cabo, 1765 – Assú, 1850) e Francisca Ferreira Souto são o foco principal da série.

Fato que deixa transparente que o ramo Varela Barca, oriundo de Portugal, se entrelaça com a secular nobiliarquia pernambucana.

Relaciona o matrimônio de um dos filhos do casal, Domingos, de 20 anos, com uma “Wanderley”, Gertrudes Lins Pimentel, de 22, em 9 de abril de 1823.


Ela filha de João de Souza Pimentel e Josefa de Mendonça Lins (Trindade inverte os sobrenomes diferentemente de Luís da Câmara Cascudo).

Gertrudes e Inácia Teodósia de Mendonça (sem o G e H para modernizar), portanto, são irmãs de João Pio Lins Pimentel e Gonçalo Lins Wanderley.

Somente os varões haviam sido incluídos por Cascudo como filhos do casal Souza Pimentel/Josefa como iniciantes do clã potiguar dos Wanderley.

Também com Felipe da Trindade foi possível verificar que João Pio Pimentel casa com Francisca Ferreira Souto, o mesmo nome da mãe, mulher de Varela Barca.

Deste relacionamento suponho que nasce João Pio Lins Pimentel Júnior, portanto neto de João de Souza e Josefa Mendonça, sobrinho irmãos: Gertrudes, Inácia e Gonçalo.

 



FONTES

Assu na Ponta da Língua

Blog Utinga

Coração Apaixonado por Macau

Geneall

Hipotenusa

Marcos Filgueira

 

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