José Vanilson Julião
O professor universitário aposentado e genealogista João Felipe da Trindade, como esclarecido, foi quem deu norte para se “encontrar” os parentes “esquecidos” descendentes de Gaspar van der Ley (cerca de 1595 – 1655), alemão a serviço dos holandeses na ocupação nordestina do século XVII.
A junção do sobrenome para “Wanderley” configura a
enorme família espalhada pelo Brasil e com ramificações com outros laços
familiares.
Caso exemplificado categoricamente pelo pesquisador no
artigo “Capitão Manoel Varela Barca, lá de Assu (III)” (23/4/2013).
Pelo algarismo romano o pernambucano Manoel Varela
Barca (Vila do Cabo, 1765 – Assú, 1850) e Francisca Ferreira Souto são o foco
principal da série.
Fato que deixa transparente que o ramo Varela Barca,
oriundo de Portugal, se entrelaça com a secular nobiliarquia pernambucana.
Relaciona o matrimônio de um dos filhos do casal,
Domingos, de 20 anos, com uma “Wanderley”, Gertrudes Lins Pimentel, de 22, em 9
de abril de 1823.
Ela filha de João de Souza Pimentel e Josefa de Mendonça Lins (Trindade inverte os sobrenomes diferentemente de Luís da Câmara Cascudo).
Gertrudes e Inácia Teodósia de Mendonça (sem o G e H
para modernizar), portanto, são irmãs de João Pio Lins Pimentel e Gonçalo Lins
Wanderley.
Somente os varões haviam sido incluídos por Cascudo
como filhos do casal Souza Pimentel/Josefa como iniciantes do clã potiguar dos
Wanderley.
Também com Felipe da Trindade foi possível verificar
que João Pio Pimentel casa com Francisca Ferreira Souto, o mesmo nome da mãe,
mulher de Varela Barca.
Deste relacionamento suponho que nasce João Pio Lins
Pimentel Júnior, portanto neto de João de Souza e Josefa Mendonça, sobrinho
irmãos: Gertrudes, Inácia e Gonçalo.
FONTES
Assu na Ponta da Língua
Blog Utinga
Coração Apaixonado por Macau
Geneall
Hipotenusa
Marcos Filgueira
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