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quinta-feira, 5 de outubro de 2023

A origem potiguar do antigo goleiro botafoguense (IV)

Os "doze" que golearam o "timinho" corintiano no Rio de Janeiro (1931)  com o arqueiro Pedrosa

José Vanilson Julião

R. G. Pedrosa

Com a saída do alvirrubro Sport Club Brasil (surgido em 1912 com a letra Z) e o ingresso como dirigente do Botafogo (1917), o funcionário público federal Oldemar do Amaral Murtinho abre e pavimenta o caminho para o sobrinho Nilo Murtinho Braga ir ao alvinegro após duas temporadas no América/RN.

Nilo, pelo estremecimento afetivo e conflituoso do tio Amaral Murtinho com o Botafogo, coincidentemente, em alguns meses do segundo semestre de 1923, tem como destino o bairro da Urca e a antiga agremiação do parente próximo, justamente o Brasil, para só então se deslocar até as Laranjeiras, reduto do Fluminense.

Defende o tricolor em 1924, sendo campeão, e três anos depois não poderia ser diferente: retorna ao Glorioso para encerrar a carreira ainda como campeão na quebra do jejum de mais de 15 anos em 1930 e de participar de pelo menos três campanhas do inédito tetracampeonato botafoguense entre 1932/35.

Por essa época o jovem de 17 anos incompletos, Roberto Gomes Pedrosa, contra a probabilidade de seguir as três cores paternas do Fluminense (branco, verde e grená), faz a meia volta e segue para a Rua General Severiano.

Com o objetivo de se vestir de preto e branco, verticalmente, e defender inicialmente o elenco do segundo quadro botafoguense (1930) e no outro ano, como titular, por a cabeça na gola da camisa e empurrar com as duas mãos de pescoço abaixo.

 

NOTA DO REDATOR: a fotografia repetida, agora com mais nitidez, foi retirada do blog Datafogo (Cláudio Falcão). O original é da antiga revista "Careta" (16 de maio de 1931).

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