"USS Winslow" transporta almirante Ingran para encontro com o interventor Rafael Fernandes |
José Vanilson Julião
De acordo com um livro de genealogia escrito por um dos descendentes do emaranhado
familiar mipibuense, que envolve quatro ramos, o americano Lyle Nelson chega ao RN fugido para não casar com uma das senhorinhas mais ricas da Costa leste dos Estados Unidos.
LN
se torna o primeiro agente consular ianque em Natal, função que exerce até a
virada dos séculos XIX para o XX, quando passar a ser representante dos Países
Baixos (Holanda), sendo substituído por Henry J. Green, que permanece a frente
do consulado entre 1902 e 1911.
O Departamento de
Comércio americano publica (1914) a relação dos principais exportadores de
matéria prima (principalmente algodão e açúcar): F. Solon, Pedroza
Tinoco, Galvão e Companhia, F. Cascudo, Angelo Roselli, Julius Von Shosten,
Odilon de Amorim Garcia, Aureliano Medeiros e Lyle Nelson.
Somente durante a Segunda Guerra Mundial o RN volta a ter um cônsul americano, Haroldo Sims, a partir de 1941, vindo do Recife, onde estava desde 1938, antes do conflito, iniciado no ano seguinte.
Sims
tem participação bastante ativa pela época turbulenta. Após o desembarque do “USS
Winslow” acompanha a visita (sexta-feira, 23/1/1942) do comandante naval do
Atlântico Sul, almirante Jonas Howard Ingran (1887 – 1952), ao interventor
federal no estado, o médico Rafael Fernandes Gurjão (Pau dos Ferros, 1891 – Rio
de Janeiro, 1952).
Um site americano consultado desconhece os locais de nascimentos e falecimentos dos três agentes consulares: sobre H. J. Green diz apenas ter nascido em Nova Iorque (1952). Fotos nem água, sem vestígio...
FONTES
A Ordem
The Political Graveyard.com
Trade Directory of South America for the Promotion of American Export Trade - United States. Bureau of Foreign and Domestic Commerce
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