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quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Roberto Gomes Pedrosa em Brasília como árbitro de futebol

Sobrinho-neto de Roberto Gomes Pedrosa não sabia da história do tio-avô famoso: é alertado pelo pai

José Vanilson Julião

Na véspera da Copa do Mundo no Brasil jornal do Distrito Federal localiza o curioso personagem

A reportagem é daqueles casos que cai de bandeja sem o cronista medir esforços para procurar. Casualmente ou pela insistência em querer saber mais sobre o assunto.

Foi o que aconteceu acerca do administrador de empresas Roberto Gomes Pedrosa, então com 28 anos, árbitro da Federação Brasiliense, com raízes fincadas no futebol sem saber.

Até ser alertado de que é sobrinho neto, o nome já diz tudo, do goleiro botafoguense titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1934.

O jovem Roberto Gomes Pedrosa, aos 14 (1999), sonhava em ser jogador, quando ouviu do pai a história do tio-avô presidente do São Paulo.

Bateu à porta da FBF e contou do parentesco com o homônimo figurão. Não recebeu convites para testes em categorias de base, mas consegue vaga de gandula nos jogos do Gama, que disputavam a Série A.

O trabalho como árbitro vem depois, em uma pelada da cidade, disputada desde 1987 na Quadra 16 do Park Way.

Organizados, os cerca de 70 jogadores têm até diretoria. Quem aguarda a vez veste o uniforme de árbitro, com direito a cartões e a apito.

O professor Gustavo Formiga, 38 anos, presidente informal, lembra a trajetória do amigo. “O Betão vem aqui desde 2009. Todos nós percebemos que ele começou a tomar gosto pela coisa”.

Em 2010 Roberto procurou a FBF interessado no curso de arbitragem. No ano seguinte formou-se. Apitou a edição de 2013 da segundona do “Candangão”, torneios femininos e categoria de base.

“E já fui quarto-árbitro seis vezes na primeira divisão”, afirma para a reportagem inédita do “Correio Braziliense” (29/6/2014).

 

FONTES

Correio Braziliense

Almanaque do Futebol Brasiliense

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