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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Aventuras do estrangeiro na província (parte um)


José Vanilson Julião

O até agora, para os potiguares, menos conhecido dos quatro cavaleiros andantes estrangeiros que assinaram a ata de proclamação da República passar a ter maiores detalhes de vida com esta abordagem inédita.

O necrológio de Felipe Leinhardt na imprensa pernambucana indica que falece no bairro Campo Grande (Recife), dia 17/5/1913, como nascido na Noruega (nada de Dinamarca?) e naturalizado. O aviso fúnebre é publicado no "Diário de Pernambuco" (sábado, 24) e no "Jornal Pequeno".

Com mesmo teor relaciona as filhas: Lina (esposa do capitalista Segismundo Kobler), Maria (esposa do major do II Regimento Thomé Peixoto), Isaaca (professora em Rio Pardo/SP), Isabel Duncan (viúva) e Sophia (esposa de Borromeu Santos).

Em 1908 era sócio do genro na firma Klober e Companhia com negócios de fundição e dois endereços. Um, coincidentemente na Rua Marechal Floriano Peixoto, 62, primeiro andar (ver a seguir); outro na Rua da Conceição (67, 69, 71 e 73), no Rio de Janeiro.

Felipe (Philippe) Leinhardt foi vice-cônsul da Bolívia e agraciado pelo marechal e presidente da república, Floriano Vieira Peixoto (Maceió/AL, 1839 Barra Mansa/RJ, 1895), com a patente de major honorário do Exército pelos serviços prestados durante a Revolta da Esquadra.

O comunicado diz que o desaparecido morou por mais de 50 anos em Natal, onde, por conta própria, implantou o serviço de fornecimento de água.

O jornal "A Província" veicula anúncio de venda de máquinas recolhidas de um naufrágio e leiloadas por ele.

 

FONTES/IMAGENS

Almanaque Laemmert

A República

A Província

Diário de Pernambuco

Jornal Pequeno

Instituto Tavares de Lira

Wikipedia

 

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