Victor "Gatinho", principal concorrente de Roberto Gomes Pedrosa, como titular botafoguense |
A parente afim, Branca de Toledo Piza Pedrosa, esposa do tio, é cartola no Fluminense ao lado dos filhos Fabrício, Sílvio, Fernando e Elza
Germano |
José Vanilson Julião
Depois da Copa
de 1934 e da chegada definitiva no Rio de Janeiro, Roberto Gomes Pedrosa deixa
para trás a concorrência dos principais goleiros da época: Germano Boettcher Sobrinho
(1911 – 1977) – companheiro e reserva no Mundial –, Victor Corrêa Gonçalves (Niterói,
1912 – Rio de Janeiro, 1984), apelidado de “Gatinho”, e Gustavo Henrique
Ribeiro de Carvalho.
Transfere-se
para a capital paulista e o currículo botafoguense é encerrado com 17 jogos
pelo time principal (mais uma partida de torneio início) e 35 gols sofridos,
dados gentilmente cedidos por correspondência eletrônica pelo pesquisador
carioca Cláudio Falcão (Datafogo), a partir de generosidade do pesquisador
Pedro Varanda.
Na segunda
semana de março de 1935 Pedrosa já treina no Estudantes. O correspondente paulistano
do “Jornal dos Sports” (15/3) informa: - O ex-arqueiro do Botafogo, embora um
tanto fora de forma, deixou boa impressão.
O curioso é que
o jornal carioca das páginas cor de rosa especializado em esporte (9/5) dá nota
sobre a escolha da senhora Branca Pedrosa (esposa do tio Fernando, portanto irmão do pai, Ramiro), uma quatrocentona paulista, para cargo de direção na
equipe de tênis do Fluminense.
“Genitora de uma
futurosa equipe juvenil com os filhos Fabrício, Sílvio e Fernando...” Enquanto
no infantil a irmãzinha Elza Piza Pedrosa, futura esposa do mineiro Graco Magalhães,
por muitos anos piloto de avião, o “teco-teco” dos governadores potiguares.
FONTES/IMAGENS
Jornal dos
Sports
Datafogo
Mundo Botafogo
O Gol
Pátria Fogo
Terceiro Tempo
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