O crime de morte no Hotel Universal em Recife

Nas imediações do caís do Trapiche ficavam os principais hotéis do Recife no século XIX

José Vanilson Julião

O julgamento do réu José Martiniano da Silva (defendido pelo advogado Romualdo Alves de Oliveira), acusado de matar o francês Alfredo Gassier, em (17/3/1873), acontece no ano seguinte (sexta-feira, 30/10), quando é condenado a 14 anos de prisão.

Na ocasião do crime a imprensa pernambucana relatou que o “pardo” Martiniano atacou a vítima pelas costas, sendo perfurado com uma faca o pulmão esquerdo, causando morte imediata.

O assassino ainda feriu um escravo, identificado como Antônio, que resguardava a porta do estabelecimento o amo Luiz José da Silva Guimarães.

Martiniano havia sido preso pelo subdelegado do Poço da Panela, Sebastião Afonso do Rego Barros, e foi encaminhado a casa de detenção.

Carlos Gassier informou que o sobrinho era engenheiro da Escola de Agricultura de La Saulssaye, na Normandia, e dono do Hotel Universal.

Enquanto o amigo Pedro Bezerra Pereira Beltrão encomenda missa na matriz de São Pedro em Olinda.

FONTES

Diário de Pernambuco

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Francisco Miranda

Jornal do Recife