José Vanilson Julião
Marcos Antônio Pinto
Assim como o genealogista potiguar João Felipe da
Trindade é o responsável direto e involuntário pelo esclarecimento matrimonial,
de parentesco e o achado de três descendentes do germânico oficial de cavalaria
Gaspar van der Ley, mais um pesquisador norte-rio-grandense influi na segunda
“descoberta” envolvendo o famoso clã Wanderley do Rio Grande do Norte.
E novamente acontece pelo cruzamento de informações
preexistentes com os dados disponíveis pelo redator durante esta série, muitas
delas sem os autores terem feito a ligação direta com os ramos nordestinos,
principalmente Pernambucano, RN e Alagoas, da família descendente do europeu a
serviço dos holandeses no domínio na região no século XVII.
Agora o levantamento foi facilitado pelas informações
anteriores. Bastou digitar “Gertrudes Lins Wanderley” – nome de uma das duas filhas
de João de Souza Pimentel e Josefa Lins de Mendonça – para aparecer duas ou
três indicações de leitura. Uma delas, sem se saber o que viria, do site
"Coluna do Herzog", do jornalista mossoroense Carlos Santos
(10/10/2021).
Foi lá que o advogado e escritor apodiense Marcos Antônio
Pinto escreve o artigo "Apontamentos para a genealogia nordestina".
Mas somente depois de longa explicação sobre problemas dos estudos genealógicos
que começa a desfilar nomes e agrupamentos familiares que se estabeleceram no
interior do Rio Grande do Norte a partir do século XVI.
No arrazoado de 15 parágrafos o que interessa mesmo é do
oitavo em diante, quando aparece detalhes do casal João de Souza Pimentel e
Josefa Lins de Mendonça, apontados taxativamente por Luís da Câmara Cascudo e o
escritor macauense Walter Wanderley, autor de um livro genealógico da família,
como os iniciantes da linhagem potiguar.
Vejam a importância do histórico parágrafo
autoexplicativo: “...Outro português a radicar-se no Assú foi o capitão João de
Souza Pimentel, que se casou com Josefa Lins de Mendonça, bisneta de Gaspar
Wanderley. Vindos do Pernambuco em meados do século XVIII. Ela era filha de
Tereza Wanderley, pernambucana, e Silvestre de Mendonça, residentes nas
Alagoas.
Os esclarecedores destaques pontuais: primeiro sepulta
de vez que Josefa Mendonça tenha nascido em Santana do Matos; segundo confirma
a condição de bisneta (Cascudo tinha dúvida se era neta ou bisneta); Terceiro
detecta a origem dela Mendonça; quarto: sacramenta o ramo alagoana (descrito
excelentemente pelos pesquisadores da Terra dos Marechais).
FONTES/IMAGENS
Blog Honório Medeiros
Coluna do Herzog (Carlos Santos)
Grupo Apodi News Comunicação
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