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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

A origem potiguar do antigo goleiro botafoguense (II)

Roberto G. Pedrosa numa das formações botafoguense do começo dos anos 30/Mundo Botafogo

José Vanilson Julião

Miguel de Lima

Quase três décadas antes do goleiro paraibano criado em Macaíba, Miguel Ferreira de Lima (9/9/1937), começar a fazer sucesso no futebol carioca em 1959 (Vasco da Gama após aparecer no Alecrim), um camisa número um com raiz familiar no RN, Roberto Gomes Pedrosa, vive um dilema familiar.

O pai, o aristocrata potiguar nascido em Macaíba, Ramiro Gomes Pedrosa, em meio aos afazeres particulares como envolvido no comércio e corretagem dos negócios do algodão, também se dedica de corpo e alma nos assuntos diretivos do Fluminense.

Depois de desfilar nos gramados cariocas pelo suburbano Riachuelo, o “clube dos irmãos Joppert”, os futuros cunhados e tios de Roberto, o agora cartola e “paredro” Ramiro é até homenageado com nome de taça em amistoso na cidade mineira de Juiz de Fora.

É neste contexto futebolístico e profissional que costuma levar o filho, Roberto, aos treinos do Fluminense para ver o arqueiro Marcos Carneiro de Mendonça (Cataguases/MG 25/12/1894 – Rio de Janeiro, 19/10/1988), que começara no Haddock Lobo e com a fusão passa ao América.

E neste quesito o começo de Pedrosa é quase semelhante ao caso do meia-atacante Nilo Murtinho Braga, campeão juvenil pelo Tricolor das Laranjeiras em 1916, e que, após duas temporadas no América de Natal (1918/19), se bandeia para o lado botafoguense pela influência do tio Oldemar Amaral Murtinho.

Os irmãos Carlos Suckow Joppert, Gustavo e Armando são do Riachuelo (alguns São Cristóvão a partir de 1911 com a extinção do alviverde) e outros quatro irmãos se tornam jogadores botafoguenses em épocas distintas: Wigand (1915), Ernani (1917), Orlando (1920) e Haroldo (1921).

Era comum no Botafogo os membros de uma mesma família se sucederem nas posições (não necessariamente pela ordem): Joppert, Braga, Roca, Sodré, Werneck, Pederneiras, Hime, De Lamare, Viveiros de Castro, Pullen, Dutra de Castilho, etc. Muitos estão na história botafoguense como dirigentes.


FONTES/IMAGENS

Amor Fogão (Facebook)

Datafogo

Mundo Botafogo

O Gol 

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