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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Aventuras do estrangeiro na província (parte três)

José Vanilson Julião


A agora possível esmiunçada e destrinchada história do europeu Felipe Leinhardt no Rio Grande do Norte, relatada em flashback, como episódios de uma telenovela, chega na metade.

Depois do leitor saber do desaparecimento dele, claro, após a saída de Natal, e tomar conhecimento do que andava fazendo no Recife, entre os dois períodos.

Chegou a vez de detalhar os antecedentes de um dos quatro estrangeiros que assinou a ata da Proclamação republicana no estado.

Pelo que se pesquisou até agora, salvo alguma divergência ou engano de fontes, os sócios Felipe Leinhardt e Nicolau Bigois são coincidentes em quase tudo, a diferença é que se desconhece o ano de nascimento do primeiro, enquanto o segundo teria nascido em 1855, assim como Roseli.

Ambos europeus, assim como Roseli, provavelmente chegaram ao Brasil na mesma época com diminuta diferença de tempo.

Como também devem ser mais ou menos coincidentes as chegadas com as dos outros dois estrangeiros que completam o quarteto que assina o importante documento histórico que comprova o apoio deles ao golpe contra o imperador:

o cônsul americano e comerciante Lyle Nelson (o principal pivô desta série de artigos) como prêmio e eleito intendente municipal em São José do Mipibu e o comerciante italiano Ângelo Roseli, nome de rua no bairro Barro Vermelho, nesta capital.

Pelos números, datas e acontecimentos Bigois e Roseli podem ser os primeiros a fixar residência na capital potiguar. Em seguida Lyle Nelson e Leinhardt, que entra na história nacional pela "Revolta da Armada".

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