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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Jogador abecedista no centenário do "Galo da Borborema"

Treze (1926): Zé Rodolfo, Zé Casado, Alberto Santos, Zacarias Ribeiro, Plácido Veras, Eurico, Zacarias do Ó, Zé Eloy, Olívio Barreto, Osmundo Lima e Zé de Castro

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Foram 13 os fundadores, incluindo o líder da turma, Antônio Fernandes Bióca (1894 - 1996), em 7 de setembro 1925, numa simples residência, no bairro São José, em Campina Grande.

Pelo número dos envolvidos surge o nome clube, sugestão do participante da reunião, José Casado de Oliveira, da qual participa José Rodolfo de Lima, jogador do ABC.

Assinam a ata: Alberto Santos, Amélio Leite, José de Castro, José Eloy Júnior, José Sodré, Luiz Gomes, Olívio Barreto, Osmindo Lima, Plácido Véras ("Guiné") e Zacarias Ribeiro.

O professor e hstoriador Marcos Vinicius prepara o livro do centenário do "Galo da Borborema", e já tem uma excelente base, a obra dos 80 anos da agremiação.

Ele, inclusive, anunciou recentemente detalhes exclusivos sobre o antigo jogador do ABC de Natal, Zé Rodolfo, que, em final de carreira, defende o alvirrubro América/RN.

São 23 títulos, 17 estaduais, o primeiro bi 1940/41, o invicto de 1966, e o último em 2023, sendo o terceiro maior campeão, abaixo do Botafogo/PB e Campinense.

Além do Treze completam 100 anos em 2025 o alvo e azul Dom Bosco de Cuiabá, capital do Mato Grosso (Região Centro-Oeste) e o Mirassol, do interior do Estado de São Paulo.


FONTES/IMAGENS

Diário de Natal

O Poti

Arena Correio

Campinense Clube

Museu Virtual do Esporte de Campina Grande

PB Esportes

Portal Correio

Retalhos Históricos de Campina Grande

Rede Paraíba

Sistema Nordeste de Notícias

Treze FC

Última Divisão

Acervo: Jobedis Magno de Brito Neves

"Afonsinho, o craque que a sorte não acompanhou"

América: Luiz Carlos Scala, Ivan Silva, Djalma Linhares, Paúra, Ubirajara, Cosme, Bagadão, João Daniel, Élcio Xavier, Afonsinho e Gilson Porto

Everaldo Lopes Cardoso

TRIBUNA DO NORTE (2/3/2008)

“A quem trabalha, Deus ajuda”, um antigo provérbio popular, serviu apenas de consolo e alívio espiritual para o craque baiano e ídolo do América de Natal, Afonsinho (Afonso Souza da Cunha, Salvador/BA 1941 - Natal/RN 2025).

Eleito várias vezes o melhor jogador da partida, campeão da Taça Almir no Campeonato Brasileiro de 1973, Afonsinho não conseguiu acumular dinheiro suficiente para construir um futuro financeiramente tranquilo.

Tinha um estilo elegante de jogar, na carreira acumulou raros cartões e um batalhão de admiradores do seu estilo clássico de jogar.

Na opinião dos torcedores que acompanharam a trajetória desse bom baiano defendendo o clube rubro, ele era um dos raros jogadores de meio de campo que sabiam a fórmula de parar Alberi sem ter de apelar para a violência.

Um dos grandes admiradores do meio-campista americano, o servidor público aposentado, Elias de Melo, quando era jogo ABC x América o famoso camisa 10 alvinegro tinha que se desdobrar e mostrar todo seu imenso talento para fugir da marcação e não ser parado por Afonsinho. Que também tinha muita bola.

O baiano Afonso jogou no América toda a temporada de 1973, inicialmente o Estadual e, a seguir o Campeonato Brasileiro.

Mas, antes de vir defender o clube rubro passou por quase todos os clubes baianos, até chegar ao Bahia, a grande força do futebol da Boa Terra, diz Afonsinho.

Pela ordem: São Cristóvão, Colo Colo, Galícia, Leônico, Confiança, Ypiranga, Botafogo, Vitória e, finalmente, no mais popular de todos, o Esporte Clube Bahia, e ainda o América Mineiro, e os norte-rio-grandenses América/RN e Potiguar de Mossoró.

Seus grandes momentos na curta carreira, já que parou com 32 anos ainda em plena forma, foram no Tricolor de Aço (o Bahia) e no América, titular absoluto em toda a temporada 73.

Nas primeiras participações defendendo o clube rubro o time base escalado pelo técnico Maurílio José (Velha) era formado por Ubirajara, Mário Braga, Cláudio, Djalma e Chico (Cosme), Afonsinho, Paúra e Hélcio Jacaré, Bagadão, Santa Cruz e Gilson Porto, que era o outro baiano no elenco rubro.

Mais adiante, o time foi ganhando novos contratados, tendo já na direção técnica o badalado treinador Sebastião Leônidas, com esta a formação base: Ubirajara, Mário Braga, Scala, Emídio e Cosme, Afonsinho, Careca e Hélcio, Almir, Santa Cruz e Gilson Porto.

Afonsinho tem grandes recordações da campanha dos rubros no Brasileirão de 73, quando não havia ainda a Série “A”, mas a CBF mantinha as melhores equipes do grupo de elite. O América ficou na colocação 25 entre 40 clubes.

Não foi uma grande campanha, mas o fato de não haver perdido para nenhum clube do Nordeste acabou fazendo jús ao título de campeão do Nordeste, ganhando da revista Placar a Taça Almir, com esta campanha: 0 x 0 Rio Negro, 2 × 0 Ceará, 2 × 0 Sergipe, 2 × 2 Santa Cruz, 2 × 0 Náutico, 2 × 1 Remo e 1 × 1 Vitória.

Almir Albuquerque foi um famoso atacante pernambucano que fez sucesso no Vasco e no Flamengo, jogador temperamental, acabou morrendo assassinado com um tiro na nuca, num bar de Copacabana, dia 6 de fevereiro de 73.

Em homenagem ao controvertido jogador, a Placar criou a Taça Almir, ganha pelo time potiguar do América.

Afonsinho participou da inesquecível melhor de três contra o ABC que deu ao América o direito de representar o RN no Brasileirão de 73, o jogo em que um gol de David decidiu a parada na prorrogação do terceiro jogo: Ubirajara, Ivan Silva, Scala, Mário Braga e Cosme, Afonsinho, Romualdo e David, João Daniel, Washington, Ronaldinho (Santa Cruz) e Gilson Porto. Árbitro, Valquir Pimentel/RJ. (colaborou o pesquisador Newton Alves).

 


Bate-Bola

Afonsinho – Ex-jogador de futebol

Você teve um sério desentendimento com o treinador Sebastião Leônidas. Como começou essa confusão?

Embora reconheça que Leônidas era um grande treinador, como comprovam os seguidos jogos invictos, não sei qual o motivo pelo qual não ia muito com minha cara. Nos aprontos, eu “engolia a bola”, mas na hora de distribuição das camisas do time titular, entrava Paúra no meu lugar. Certa vez, o amigo Hélcio me disse que viu quando Paúra (já falecido) presenteou Leônidas com um relógio. Certo dia, indaguei a Leônidas se Paúra era seu preferido porque lhe havia presenteado um relógio. Ele ficou uma fera comigo, e aí é que fiquei barrado mesmo.

Você extravasou toda a sua mágoa em cima do Léo. Como foi?

Eu havia deixado o América chateado com o “gelo” de Leônidas, e fui para o Potiguar de Mossoró. Depois de Potiguar 2×1 América, eu tinha feito o gol da vitória dos mossoroenses em Mossoró, tive uma ótima atuação, quando a partida acabou me dirigi ao banco do América, e fiz que ia cumprimentar Leônidas. Joguei minha camisa, pesada de suor, na cara dele. Formou-se a confusão, chegou a turma do deixa disso…

Você não acha que parou cedo?

Acho, mas também eu comecei muito cedo. Tenho certeza de que, fosse nos dias atuais, modéstia à parte, hoje não estaria ganhando menos de R$ 30 mil…

Cite os melhores do seu tempo:

Alberi e Hélcio “Jacaré”, os melhores dirigentes foram Dilermando Machado, Ruy Barreto, Henrique Gaspar e Manoel Barreto.

Homenagem ao volante baiano Afonsinho do América/RN

América (1973): Luiz Carlos Scala, Ubirajara, Mário Braga, Zé Emídio, Afonsinho, Cosme, Macarrão (massagista), Almir, Careca, Santa Cruz, Hélcio e Gerásio Nunes

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O meio-de-campo Afonso Souza da Cunha (Salvador, 17/11/1941 – Natal, 1/9/2025) estreia no amistoso interestadual América 1 x 1 Botafogo de Futebol e Regatas.

Na partida noturna do Estádio Castelo Branco (quarta-feira – 31 de janeiro de 1973) o alvinegro carioca se apresenta com um elenco misto de juvenis ou reservas.

Dos titulares, acompanhado pelo cantor mineiro Agnaldo Timóteo, atuam Nei Conceição, Carlos Roberto e o argentino Rodolfo Fischer, o “El Lobo”.

Pelo clube da “Estrela Solitária” marca o desconhecido Josias (25 do primeiro tempo) e pelo alvirrubro potiguar o meia Washington (15 da etapa complementar).

Afonsinho entra em campo com a camisa vermelha pela última vez em jogo do campeonato nacional (domingo – 19 de maio de 1974).

América 0 x 0 Desportiva Ferroviária do Espírito Santo. A foto ilustrativa da reportagem é de um jogo entre o América e a Portuguesa de Desportos ou Flamengo.

Únicos jogos do Brasileiro de 1972 em que Afonsinho e o pernambucano Gerásio Nunes (jogou em duas oportunidades e no ABC) entram de saída em conjunto.

Foi um dos contratados no começo da temporada de 1973 pelo treinador carioca Maurílio José, o "Velha", para o Estadual.

Permaneceu no elenco com a chegada de Sebastião Leônidas para o Nacional. Ao todo foram 44 aparições com a camisola rubra.

CARREIRA

Passa por clubes baianos (interior e da capital Salvador): São Cristovão (1965/66), Colo-Colo (67/68), Ypiranga (68), Ideal (70), Vitória (71), Bahia (71/72), Botafogo (72) e Palestra (72), América-RN (73/74) e Potiguar de Mossoró (74/75).

 

FONTES/IMAGEM

Diário de Natal

Tribuna do Norte

Súmulas Tchê

Acervo: José Ribamar Cavalcante

A entrevista com Mota da charanga do Potiguar (III)

Equipe com uma das formações do primeiro semestre. Na mesma semana do jogo Potiguar 0 x 1 ABC, no returno do Estadual, o antigo atacante do São Paulo, Coritiba, Corinthians e Grêmio Maringá, o polêmico Zé Roberto, é contratado pelo alvinegro indicado pelo treinador paulista João Avelino Gomes, o "71"

Curiosidades e detalhes da histórica partida do acompanhamento ao líder de torcida

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O meia-atacante pernambucano Drailton José Lopes e os treinadores Dario de Souza (Potiguar) – antigo centromédio do América pernambucano, Sport Recife e Vitória (Salvador) – e o polêmico e falastrão paulista João Avelino Gomes (ABC), conhecido como “71”, são os principais personagens da partida.

O recifense Drailton, de 1,97 metros, marca o gol de cabeça em cobrança de escanteio, inclusive com gráfico explicativo do designer Moacir Oliveira na edição da terça-feira (1 de setembro) do diário matutino “Tribuna do Norte”. Em todo o campeonato Drailton fez quatro gols.

O alvinegro e o alvirrubro mossoroenses estão no Grupo B: ABC, Potiguar, RAC, Ferroviário e Força e Luz. Seis, cinco, três e um pontos a classificação sequencial da chave. Com os dois últimos encangados na busca da classificação para a segunda fase. Naquele tempo vitória valia dois pontos e não três como hoje.

Como o blog não conseguiu as cinco fotografias do jogo – usadas como abertura, no meio da reportagem e, por último, três em sequência como rodapé da página, são transcritas as legendas explicativas de todas as imagens:

1 – “Reco-reco às mãos, comanda a torcida do potiguar”; 2 – “A preocupação com o resultado”; 3 – “A música e a cerveja ajudam a levar o time à frente”; 4 – “A garotada de Mossoró aprende com Mota a torcer pelo Potiguar” e 5 – “Com dificuldades e sacrifícios a charanga do Mota está em campo”.

Na súmula do jogo uma outra fonte coloca Berico no lugar do zagueiro Vildomar, também conhecido pelo apelido de “Paitabom”.

 

FICHA TÉCNICA

Árbitro: Gilberto Ferreira

Gol: Drailton 26/2 (cabeça)

Renda: Cr$ 57.120,00

Potiguar: Itamar, Vildomar “Paitabom”, Elói, Nivaldo, Gonzaga, Batista, Luizinho, Chico Alves, Maranhão, Ibsen (Djalma) e Romildo. Treinador: Dario Souza

ABC: Hélio, Fidélis, Pedro Pradera, Vagner, Vuca, Drailton, Danilo Menezes (Raimundinho), Noé Silva, Zé Carlos Henrique (Zé Carlos Olímpico), Reinaldo e Noé Soares. Treinador: João Avelino Gomes

 

FONTES

Blog do Marcão

Blog do Mequinha

Futebol 80

O Gol

Súmulas Tchê

Terceiro Tempo

Diário de Natal

O Poti

Placar

Tribuna do Norte

domingo, 31 de agosto de 2025

A entrevista com Mota da charanga do Potiguar (II)

Estádio Manoel Leonardo Nogueira, inaugurado em junho de 1967, com a casa cheia noturna em 1972

Governador J. Cortez Pereira de Araújo

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O panorama do campeonato estadual (1976) indica o ABC campeão do primeiro turno (em decisão com recorde de renda contra o América de Natal) e na primeira fase do segundo viaja para o enfrentamento dominical contra o Potiguar de Mossoró (30 de maio).

O alvirrubro local, do treinador Dario de Souza (treinou com rápida passagem o ABC em 1966) joga bem, mas o grandalhão pernambucano Drailton, famoso pela chuteira número 44, marca (26 do segundo tempo) e dá a vitória ao alvinegro do treinador paulista João Avelino.

Foi neste jogo que a charanga liderada pelo fanático torcedor do time “Príncipe”, Antônio Mota da Silva, é acompanhada pelo repórter pernambucano radicado em Natal, o jornalista e depois professor universitário Rogério Bastos Cadengue.

Pela leitura da entrevista do curioso personagem é provável que o acompanhamento foi iniciado na manhã do domingo, continuado na tarde esportiva do Estádio Manoel Leonardo Nogueira e encerrado na manhã da segunda-feira (31/5) da ressaca do resultado da partida.

Com as cinco imagens ilustrativas do repórter-fotográfico José Casé, que depois nunca mais aparece nas páginas do impresso, a entrevista com Antônio Mota da Silva é publicada uma semana depois, na edição da segunda-feira (7 de junho).

A página esportiva do jornal Associado estampa como título: "Charanga do Mota: com o Potiguar, onde ele estiver".

O texto ocupa quase todo o espelho de oito colunas, pois duas delas são destinadas para uma coluna de notas do repórter e professor universitário Tarcísio Gurgel.

A longa reportagem foi tão bem escrita e detalhada que o editor do blog decide reproduzir em duas partes com exatidão e sem qualquer interferência de corte. Inclusive com o título original.

A imagem acima é meramente ilustrativa e refere-se as luminárias do “Nogueirão”, instaladas em novembro de 1971, quatro anos depois da inauguração do estádio.

Como incentivo a recuperação do futebol mossoroense pelo currais-novense e governador José Cortez de Pereira de Araújo.

 

FONTES/IMAGENS

Diário de Natal

O Poti

Tribuna do Norte

Relembrando Mossoró II (Lindomarcos Faustino)

A entrevista com Mota da charanga do Potiguar (I)

O repórter Rogério Bastos Cadengue como goleiro no time dos universitários nos anos setenta

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A melhor e talvez mais extensa reportagem com Antônio Mota da Silva é encontrada no "Diário de Natal" (segunda-feira, 7/6/1976).

O detalhe super interessante: concedida ao jornalista e professor universitário Rogério Bastos Cadengue.

Com cinco ilustrações, arquibancada e beira do gramado, do repórter-fotográfico José Casé, no Estádio Manoel Leonardo Nogueira.

O repórter já havia localizado o depoimento do idealizador da charanga da torcida do Potiguar de Mossoró.

Isto antes de publicar uma fotografia do pernambucano do Recife, Rogério Cadengue, como goleiro de futebol de salão em um campeonato dos comerciários.

Cadengue, nesta outra imagem ilustrativa, de rede social, também como goleiro em um time de universitários de cursos diversos nos anos 70.

As abordagens ao autêntico chefe de torcida organizada do alvirrubro mossoroense são frutos da série envolvendo um parente bem próximo.

Antônio Mota da Silva Filho, o "Carestia", atacante do clube "Príncipe", na segunda metade dos anos 60 e outra da década seguinte.

Itabaiana iguala números contra o ABC


O  redator não tinha prestado atenção. 
Quem fez o alerta, neste domingo, foi o jornalista e escritor Kolberg Luna Freire Lima, notório torcedor alvinegro.

O ABC sofreu a primeira derrota para o Itabaiana em campeonato nacional (pela terceira divisão) no Estádio Maria Lamas Farache.

E o pior: o repórter havia lido o retrospecto dos confrontos entre o alvinegro e o tricolor do interior sergipano em jogos oficiais.

Pelo campeonato brasileiro (primeira divisão ou Série A), Copa do Nordeste e Série D), conforme o blog do radialista e pesquisador Marcos Avelino Trindade.

O jogo deste sábado (gol do meia Dione, o primeiro em sete jogos com a camisa das três cores, vermelho, azul e branco) foi o oitavo confronto.

O levantamento do DATATRINDADE indica, agora, três vitórias abecedista, três derrotas e dois empates. Com 13 gols a favor e nove contra.

Outro detalhe: com o prolongamento das competições nacionais no primeiro e segundo semestres, e consequentemente, o enxugamento dos campeonatos estaduais, os clubes agora, quando não se classificam, ficam os quatro meses finais da temporada sem calendário.

Em 1976 houve situação semelhante, talvez pela primeira vez, quando os dois principais clubes da capital potiguar participaram do II Torneio José Américo de Almeida Filho, com o Vitória de Salvador (Bahia), levantando a taça e o América/RN como segundo colocado.


RESULTADOS

14/10/1979 – ABC 1 x 1 Itabaiana – Série A (RN).

26/1/2013 – ABC 1 x 3 Itabaiana – Copa do Nordeste (RN)

31/1/2013 – ABC 4 x 1 Itabaiana – Copa do Nordeste (SE)

4/2/2017 – ABC 3 x 0 Itabaiana – Copa do Nordeste (RN).

11/3/2017 – ABC 1 x 2 Itabaiana – Copa do Nordeste (SE)

20/9/2020 – ABC 1 x 1 Itabaiana – Série D (RN)

27/11/2020 – ABC 2 x 0 Itabaiana – Série D (RN)

30/7/2025 – ABC 0 x 1 Itabaiana – Série C (RN)