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Imagem ampliada: Aline Pinto é a jovem entra as coleguinhas |
Pesquisa confirma cenário da imagem das primeiras escoteiras do Rio Grande do Norte na Praça Pio X
JOSÉ VANILSON JULIÃO
A sexta e a penúltima
reportagem da série são ilustradas com a mesma imagem das primeiras escoteiras
do Rio Grande do Norte.
A fotografia é importante por
demonstrar o período dos anos 20 do século passado, no qual se conhecem dois
jovens membros do escotismo.
No caso o primeiro chefe do grupo
liderado pelo professor Luís Correia Soares de Araújo, o do bairro do Alecrim.
Miguel Ferreira da Silva, um dos 29
escoteiros pioneiros de 1917/19, casa com a jovem Aline Pinto, uma das garotas
perfiladas na foto.
Segundo: o cenário tem como fundo as
ruinas da igreja que começou a ser construída pelo padre João Maria Cavalcanti de
Brito e não concluída com a morte do religioso em 1905.
O artigo (terça-feira, 3/7/2018) “As
catedrais que Natal não teve e a atual” (Crônicas Taipuenses) explica: “A diocese de Natal foi criada pelo Papa Pio X (29/12/1909),
sendo primeiro bispo Dom Joaquim Antônio de Macedo, potiguar de Goianinha,
transferido de Teresina como primeiro bispo do Piauí.
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Miguel Ferreira da Silva: pioneiro |
Geralmente quando se é criada uma diocese a igreja matriz é elevada à categoria de catedral, assim o foi com a de “Nossa Senhora da Apresentação”, situada a Praça André de Albuquerque (Cidade Alta).
O
padre João Maria iniciou em 1902 a construção da nova matriz. Evidentemente não
se tratava de uma catedral pois a diocese não havia sido criada. A construção
foi interrompida e as paredes e colunas foram vistas até meados de 1925, quando
Dom José Pereira dos Santos, terceiro bispo de Natal autorizou a demolição para
ali na praça Pio X erguer a nova catedral."
O falecido jornalista
Alderico Leandro também relatou: “Pelos idos do século XIX, por volta de 1895,
homens, mulheres, meninos e jovens saiam da Igreja Matriz, caminhando por um terreno
cheio de vegetação, até chegar à praia da Ponta do Morcego (Praia do Meio) e
depois, na praia de Areia Preta. Os peregrinos iam buscar pedras para a
construção do novo templo.
Esse caminhar foi até 1905. Daí por diante, a nova Catedral, que já estava com a construção bem avançada, foi esquecida. Anos após a Prefeitura tomou o terreno e construiu no local a Praça Pio X. De qualquer jeito, a praça era pertencente à Catedral. Por isso teve o nome de Pio X."
FONTES
Asa Morena (Alderico Leandro)
Crônicas Taipuenses
Natal de Ontem
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