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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Natal x Mossoró decidem vagas na Taça Brasil (V)

Everaldo L. Cardoso: o repórter

A Imprensa critica a série de três jogos envolvendo ABC e Potiguar/Mossoró. O “Diário de Natal” não circula na sexta-feira seguinte a terceira partida (quinta-feira, 29/6/1967), mas no sábado (1/7) o repórter esportivo Everaldo Lopes Cardoso desce a lenha com o artigo seguinte:

“Pobrezinhos, inocentes...”

- É a vez da FND mandar mimeografar a Lei da Transferência e enviar para os dirigentes da Liga de Mossoró e seus filiados.

Lá, eles desconhecem que o amador, se não tiver liberatório à mão e não desejar ser profissional terá que cumprir um estágio de um ano.

Salvo, com variações, o que não vai o caso.

Mas, desconhecendo (será mesmo?) a famigerada Lei de Transferência, que deve ser a cartilha de qualquer diretor de clube, o Potiguar “contratou” três jogadores do Ferroviário e os lançou contra o ABC.

Na hora da reunião do Conselho Arbitral, teria afirmado que um jornal do Ceará anunciara a extinção pura e simples do estágio para amador (sic). Por isso, inocentemente, lançara mão dos três jogadores.

Com isso, os empates com o ABC eram dois pontinhos perdidos para o Potiguar, que estava irregular.

E a FND, por ventura, não teria advertido o campeão mossoroense? Teria feito vista grossa? É coautora do golpe da TACINHA BRASIL, ou Tacinha Rio Grande do Norte, pois sabia da irregularidade e permitira a sua repetição, inclusive da barbaridade das duas substituições numa peleja até então encarada como oficial.

É de crer-se que os clubes, que apoiaram essa preliminar da Taça Brasil, voltem atrás e desfaçam tudo.

Em matéria de comédia foi pior do que um João redondo barato.

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