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sábado, 24 de maio de 2025

O goleiro paraibano do Alecrim que virou cantor (II)

Edvaldo Pereira, o "Chapinha", entrevista o potiguar Francisco das Chagas Marinho e o pernambucano Edson momentos antes do jogo ABC x Botafogo pelo campeonato nacional (1972), partida em que o time local vence, mas é premiado com suspensão

José Ribamar Cavalcanti e "Chapinha"
na 87 FM, a rádio de Aquino Neto

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Quando o radialista e jornalista Edvaldo Pereira ("Chapinha") dá a dica para pesquisar a carreira do goleiro paraibano Josil Mendonça de Oliveira, no Alecrim na campanha do Estadual (1957), assistiu ele em programas de auditório na Rádio Poti.

Até pelo fato de que dois anos depois ele é um dos quatro ou cinco primeiros contratados pelo rubro-negro Campinense, a "Raposa", de Campina Grande, interior paraibano, época da profissionalização do clube que havia começado a se destacar no campeonato municipal em 1954.

Vira e mexe nos arquivos dos dois jornais do grupo dos Associados, "Diário de Natal" e o semanário "O Poti", mas não encontro nenhuma informação, mas a comprovação de Josil Mendonça como cantor vem de duas consultas ao diário "A União" de João Pessoa.

Primeiro na edição da quarta-feira (27/11/1967), na coluna social de Maviael de Oliveira, quando Josil é um dos artistas que se apresentam no clube amador Independência, uma dissidência do Auto Esporte que não se sustentou, comemoração do Dia do Radialista.

Cinco décadas depois Josil é classificado como “goleiro cantor” na coluna de Eudes Toscano, precisamente na página de esportes (domingo, 16/6/2019).

Como um dos personagens de uma excursão do Botafogo pessoense a Fortaleza em 1955. Com o título "Bola Sete existiu, até chegar no Corinthians!".

Ele ainda aparece em uma publicação do Senado (2006) sobre o político paraibano Humberto Coutinho de Lucena. No capítulo “Na Tabajara” (página 40).

 

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