![]() |
Aline Pinto (a segunda da esquerda para a direita de quem olha) foi a primeira escoteira do Rio Grande do Norte e casa com o primeiro chefe escoteiro potiguar, Miguel Ferreira da Silva |
![]() |
Pedro frente ao painel com foto do pai e da mãe/Foto: Assistente Museu do Escoteiro, César Barbosa |
A influência do primeiro chefe e da primeira escoteira do Rio Grande do Norte passam para o filho
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Com as informações correlatas
inseridas nas cinco anteriores reportagens desta série ficou patente que a
ligação afetiva com os pais e as atividades deles fora do seio familiar
influíram na vida da criança e do adolescente Pedro Ferreira da Silva.
A participação do pai Miguel Ferreira da Silva (Macaíba, 1902 – Natal, 1936) logo na primeira leva dos dois grupos de Escoteiros, fundados oficialmente em 24 de junho de 1917.
Especificamente o do Alecrim, da
influência do professor Luís Correia Soares de Araújo, acaba tornando-o o
primeiro chefe escoteiro do Rio Grande do Norte.
E foi neste grupo do então em expansão bairro do Alecrim que tempos depois Miguel Ferreira – jogador do Alecrim Futebol Clube já na década seguinte – passa a ter conhecimento com a adolescente Aline Pinto, com quem viria se casar e gerar quatro filhos, entre eles Pedrinho.
A jovem Aline entra para sempre na história como a primeira
escoteira potiguar.
O casamento sofre o baque com o falecimento de Miguel (de febre tifo), quando ele exercia a função de inspetor de alunos no Grupo Escolar Frei Miguelinho, pois somente veio a mudar para "Padre Miguelinho" no governo Aluizio Alves (1961/65).
![]() |
Fotografia do painel acima atrás do professor Pedro Ferreira da Silva |
Certamente indicado pelo companheiro líder fundador do escotismo, professor Luís Soares, diretor do tradicional estabelecimento de ensino público até o ano da morte (1967).
E provavelmente foi o dedo do
professor Luís Soares que indicou e chancelou a jovem viúva Aline Pinto Ferreira
para ocupar o mesmo cargo funcional do recém falecido marido e, com isso, ter a
base necessária para sustentar o quarteto de crianças.
Assim não teria como Pedrinho não entrar para o escotismo, ser presidente do movimento anos depois e ainda ser homenageado na reabertura do Museu do Escoteiro.
Cuja sede, não é mera
coincidência, fica no primeiro andar do Instituto Padre Miguelinho, que o professor Luís Soares viu nascer, se desenvolver e dedicou toda uma vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário