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| Vila seridoense é emancipada do município de Acari pela lei do deputado estadual Abílio Medeiros |
Médico, prefeito caicoense nomeado e deputado estadual autor da lei que emancipa Cruzeta
JOSÉ VANILSON JULIÃO
A pesquisa momentânea não encontra informações do
caicoense Abílio Medeiros em participações pelo América/RN na temporada de
1933.
Porém localiza os primeiros dados como médico no jornal
diário vespertino católico “A Ordem” (terça-feira, 4/2/1941).
O “Serviço de Fiscalização do Exercício Profissional do Departamento
de Saúde Pública” – em expediente assinado pelo encarregado, farmacêutico João
Galvão de Oliveira, relaciona 101 médicos em atividade profissional na capital
e no interior do Rio Grande do Norte, sendo o número 48 da lista.
Está ao lado de nomes bem conhecidos da sociedade e famílias
tradicionais: Manoel Varela Santiago Sobrinho, Januário Cicco, Ricardo César
Paes Barreto, Luís Ferreira Souto dos Santos Lima (Natal), Pedro Soares de
Amorim, Ezequiel E. Fonseca Filho (Açu), José Augusto Varela (Macau), Raul de
França Alencar (Martins), Mariano Coelho (Currais Novos), etc.
Em seguida a atividade política. Como a nomeação para
prefeito de Caicó, em 14 de abril de 1945, pelo interventor federal no Estado, o
então capitão Antônio Fernando Dantas.
Depois o resultado da eleição para deputado estadual,
pelo Partido de Representação Popular (PRP), que o conduz a ocupar uma cadeira
na Assembléia Legislativa.
O parlamentar é o autor da Lei 915 (24/11/1953),
sancionada pelo governador Sílvio Piza Pedrosa, que eleva a cidade a vila de Cruzeta, emancipada do Acari.
Cruzeta havia sido fundada (24/10/1920) como embrião da primeira
feira no antigo povoado e com a primeira missa rezada pelo padre João Clemente
de Morais.
Joaquim José de Medeiros, filho de importante família da região,
doou parte da Fazenda Remédios a Igreja e assim teve origem a “Vila dos
Remédios” (18/8/1937).
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