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Atlético Sport Club (1975): Bartô, Amadeu, Zé Carlos, Zamba, Douglas, Carlos Augusto, Edilson, Moacir, Carestia, Nego Di e Teles. |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
- Pelo nome ele passaria praticamente despercebido em
Mossoró. Entretanto a "verdadeira" identidade que o fez conhecido no
esporte local dissipa qualquer dúvida: "Carestia".
Genial pela simplicidade e sacada a abertura da
biografia do atacante do curioso apelido que fez sucesso e no futebol
da maior cidade da Região Oeste do Rio Grande do Norte: Antônio Mota da Silva
Filho.
De autoria do soldado Jota Maria, responsável pelo blog "Oeste News" (29 de abril de 2009).
A única mídia na
rede que destinou amplo espaço para contar e detalhar a carreira do artilheiro do Potiguar e do Baraúnas.
Além dos dois mais populares clubes da cidade, o
alvirrubro e o tricolor (verde, vermelho e branco), "Carestia" vestiu
a camisa do Flamengo da Baixinha na era amadora.
E com passagem pelo futebol do município
paraibano de Sousa. Nascido em Mossoró (15/4/1945), morreu em decorrência de
câncer no fígado, aos 60 anos (17/9/2005).
Jota Maria enfátiza no único texto substancial encontrado sobre o personagem. "Foram poucos os registros na imprensa da cidade sobre
a trajetória."
- Na casa de familiares quase não houve presença de
repórteres. Talvez signifique mais um caso típico de "santo de
casa" que não faz milagres", relata o blogueiro.
"Carestia" era filho do mais tradicional
torcedor do Potiguar, António Mota, que fez história comandando músicos em
jogos do alvirrubro.
Sempre esvoaçando a bandeira do Potiguar e regendo uma
charanga, Mota é uma das imagens que simbolizam o time
"Príncipe", sobretudo a partir da primeira participação no Estadual (1974).
"Ele tinha três paixões: o aluizismo (movimento político iniciado nos anos 60 por Aluísio Alves), Potiguar e Flamengo", comenta um torcedor.
Entre 1959 e 1974 Carestia é tricampeão municipal
(1964/66) pelo Leão do Oeste. E bi pelo alvirrubro (1968/69).
"Carestia" figurou na seleção mossoroense na inauguração do Estádio Manoel Leonardo Nogueira (4 de junho de 1967), na derrota para o Ceará Sporting (0 x 2).
Até então o templo do futebol
mossoroense era o campo da Rua Benjamim Constant, hoje o prédio do Serviço
Social da Indústria (SESI).
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