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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Imagem rara do mossoroense "Carestia" no futebol paraibano (I)

Atlético Sport Club (1975): Bartô, Amadeu, Zé Carlos, Zamba, Douglas, Carlos Augusto, Edilson, Moacir, Carestia, Nego Di e Teles.

JOSÉ VANILSON JULIÃO

- Pelo nome ele passaria praticamente despercebido em Mossoró. Entretanto a "verdadeira" identidade que o fez conhecido no esporte local dissipa qualquer dúvida: "Carestia".

Genial pela simplicidade e sacada a abertura da biografia do atacante do curioso apelido que fez sucesso e no futebol da maior cidade da Região Oeste do Rio Grande do Norte: Antônio Mota da Silva Filho.

De autoria do soldado Jota Maria, responsável pelo blog "Oeste News" (29 de abril de 2009).

A única mídia na rede que destinou amplo espaço para contar e detalhar a carreira do artilheiro do Potiguar e do Baraúnas.

Além dos dois mais populares clubes da cidade, o alvirrubro e o tricolor (verde, vermelho e branco), "Carestia" vestiu a camisa do Flamengo da Baixinha na era amadora.

E com passagem pelo futebol do município paraibano de Sousa. Nascido em Mossoró (15/4/1945), morreu em decorrência de câncer no fígado, aos 60 anos (17/9/2005).

Jota Maria enfátiza no único texto substancial encontrado sobre o personagem. "Foram poucos os registros na imprensa da cidade sobre a trajetória."

- Na casa de familiares quase não houve presença de repórteres. Talvez signifique mais um caso típico de "santo de casa" que não faz milagres", relata o blogueiro.

"Carestia" era filho do mais tradicional torcedor do Potiguar, António Mota, que fez história comandando músicos em jogos do alvirrubro.

Sempre esvoaçando a bandeira do Potiguar e regendo uma charanga, Mota é uma das imagens que simbolizam o time "Príncipe", sobretudo a partir da primeira participação no Estadual (1974).

"Ele tinha três paixões: o aluizismo (movimento político iniciado nos anos 60 por Aluísio Alves), Potiguar e Flamengo", comenta um torcedor. 

Entre 1959 e 1974 Carestia é tricampeão municipal (1964/66) pelo Leão do Oeste. E bi pelo alvirrubro (1968/69).

"Carestia" figurou na seleção mossoroense na inauguração do Estádio Manoel Leonardo Nogueira (4 de junho de 1967), na derrota para o Ceará Sporting (0 x 2).

Até então o templo do futebol mossoroense era o campo da Rua Benjamim Constant, hoje o prédio do Serviço Social da Indústria (SESI).

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