JOSÉ VANILSON JULIÃO
Antes de começar
a esmiuçar a carreira do goleiro Zé Augusto é preciso comentar sobre o correspondente
esportivo mossororoense, Edmilson Aires Menezes, que escreve com pouca
assiduidade, precisamente em três oportunidades, para o diário vespertino
católico “A Ordem”.
Além do artigo
anterior, no qual aparece o arqueiro Zé Augusto, o colaborador do extinto impresso
da capital norte-rio-grandense assina mais duas participações anteriormente,
mas se identifica pelo pseudônimo “Edaime”, formado pelas primeiras letras do
prenome, nome e nome de batismo.
Ou seja: “Ed” de
Edmilson; “Ai” de Aires” e “Me” de Menezes. Bem criativo o redator extemporâneo
de Mossoró (Região Oeste). O JORNAL DA GRANDE NATAL até menciona o tal do
“Edaime” em reportagem em fevereiro deste ano, mas não havia percebido esta
singularidade do “apelido” ou codinome com a certidão de nascimento.
A reportagem do
segundo mês do ano, dia 18, uma terça-feira, refere-se assim ao tema: - Ponta
carioca origina nome do comentarista potiguar (IV). No caso o mossoroense Lupércio
Luiz de Azevedo. Tendo como assunto amistoso de um time local contra o
Madureira do Rio de Janeiro (14/2), dias antes do comparecimento do Fortaleza.
Curiosidade só agora
despertada ao relacionar as assinaturas de todos os artigos para o jornal de
Natal. O último com o título ‘Mossoró... e a desforra... (sexta-feira, 7/2/1946)
e o penúltimo “Lolinha – O Baluarte Mossoroense” do ano anterior (quinta-feira,
27/12/1945).
O jornal até
veicula reportagem – “Prenuncia-se cheia de brilhantismo a temporada do
Fortaleza Spor Club, do Ceará, em nossa terra”. Seguida do repetitivo e insistente
subtítulo: - Jogará aqui, o clube cearense sábado contra o Santa Cruz e domingo
contra o ABC.
Embaixo publica
o primeiro e antepenúltimo textinho do “Edaime”: - Futebol em Mossoró
(terça-feira, 15 de janeiro de 1946). Os dois textos, o da redação, e o do
correspondente, casam com a crônica anterior de Edmilson Aires Menezes.
Em que ele conta
as agruras dos clubes locais diante do tricolor da capital cearense, na
abertura desta, mais uma, série inédita. Na sequência as duas
primeiras crônicas do “Edaime”.
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