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Antônio Mota da Silva, pai do atacante Antônio Mota Filho, o famoso atacante "Carestia" |
O velho Mota da Charanga*
José Mendes
Pereira e Zuleide Mota (12/1/2016)
Antônio Mota
da Silva (Apodi/RN, 18/3/1912 – Mossoró, 19/5/1984), residiu, no bairro Santo
Antonio, à Rua Melo Franco, 843. Era casado com Maria Nery Mota (Upanema//RN,
15/3/1917 – Mossoró, 11/8/2008).
Filhos:
Francisco Canindé, assassinado no Rio de Janeiro (1980), ao reagir assalto;
Maria Zulier M. Bezerra, residente em Mossoró; Maria Zulene, falecida e Maria
Zélia M. de Paiva, falecida e Antonio Filho, o "Carestia" (personagem
da série).
Zuleide Mota,
que assina o artigo em conjunto do original*, é a filha residente nos Estados
Unidos da América há décadas. Aposentada, de dezembro a maio, reside em Copacabana
(Rio de Janeiro), e os outros seis meses em Nova York, onde viveu por quase 30
anos.
Os meses
outubro e novembro passa em Los Angeles (Califórnia), isso porque continua
trabalhando na mesma atividade de três décadas. Com ela mora a filha mais
velha, Tâmara Cristina, e outra filha, Cindy Lee, cursa universidade em San
Diego (também no estado da costa leste) e trabalha na Apple.
Mas às vezes
viaja, pois faz "free lance" em estádios de esportes ou shows. A
profissão copiou do do pai (cozinheira). Normalmente faz campeonatos de Tênis e
de Basebol e futebol Americano.
A razão de
ainda estar nos Estados Unidos é o tratamento médico e não pode viajar. Fez uma
cirurgia no dia primeiro de dezembro e tem outra para fazer a qualquer hora, e
já deu início a uma bateria de exames e pretende se recuperar no Rio de
Janeiro.
O "Velho
Mota da Charanga" era católico, devoto de São Francisco, todo ano ia ao
Canindé com a família. Era aluizista de morrer.
Foi dono de
uma roleta, mais ou menos nos anos quarenta, na entrada do beco
das frutas, próxima ao mercado central, e no final de cinquenta, abriu o
conhecido "Buraco do Tatu".
Era um quiosque sob uma tamarineira, no largo entre a Avenida Alberto Maranhão e a Avenida Rio Branco, seguindo da estação de trem, sentido Santo Antônio.
Era frequentado por pessoas importantes. Para
café da manhã, almoço e jantar, comida de primeira qualidade, e às vezes, ele
liberava música ao vivo.
O "Velho Mota da Charanga" pela manhã cedo, todos os dias, fora premiado com dois importantes clientes que tomavam café e em seguida, seguiam para as suas atividades.
Um era o afamado cardiologista José Arset Leão de Moura (antigo
jogador em Recife e Natal), e outro, o professor Solón Moura.
"O Velho
Mota da Charanga" era espirituoso, alegre, todos gostavam
dele. Honesto e íntegro. Como gostava de festas, pensavam
que era farrista, mas, na verdade, queria mesmo era estar sempre
acompanhado da família.
Quando o
"Velho Mota da Charanga" deu adeus a este mundo houve um certo
desentendimento por parte dos amigos, pois todos queriam pagar as despesas da Casa de Saúde Dix-Sept
Rosado (falece de problema cardíaco) e o funeral.
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