Consulta

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Imagem rara do mossoroense "Carestia" no futebol paraibano (II)

Antônio Mota da Silva, pai do
atacante Antônio Mota Filho,
o famoso atacante "Carestia"

O velho Mota da Charanga*

José Mendes Pereira e Zuleide Mota (12/1/2016)

Antônio Mota da Silva (Apodi/RN, 18/3/1912 – Mossoró, 19/5/1984), residiu, no bairro Santo Antonio, à Rua Melo Franco, 843. Era casado com Maria Nery Mota (Upanema//RN, 15/3/1917 – Mossoró, 11/8/2008).

Filhos: Francisco Canindé, assassinado no Rio de Janeiro (1980), ao reagir assalto; Maria Zulier M. Bezerra, residente em Mossoró; Maria Zulene, falecida e Maria Zélia M. de Paiva, falecida e Antonio Filho, o "Carestia" (personagem da série).

Zuleide Mota, que assina o artigo em conjunto do original*, é a filha residente nos Estados Unidos da América há décadas. Aposentada, de dezembro a maio, reside em Copacabana (Rio de Janeiro), e os outros seis meses em Nova York, onde viveu por quase 30 anos.

Os meses outubro e novembro passa em Los Angeles (Califórnia), isso porque continua trabalhando na mesma atividade de três décadas. Com ela mora a filha mais velha, Tâmara Cristina, e outra filha, Cindy Lee, cursa universidade em San Diego (também no estado da costa leste) e trabalha na Apple.

Mas às vezes viaja, pois faz "free lance" em estádios de esportes ou shows. A profissão copiou do do pai (cozinheira). Normalmente faz campeonatos de Tênis e de Basebol e futebol Americano.

A razão de ainda estar nos Estados Unidos é o tratamento médico e não pode viajar. Fez uma cirurgia no dia primeiro de dezembro e tem outra para fazer a qualquer hora, e já deu início a uma bateria de exames e pretende se recuperar no Rio de Janeiro.

O "Velho Mota da Charanga" era católico, devoto de São Francisco, todo ano ia ao Canindé com a família. Era aluizista de morrer.

Foi dono de uma roleta, mais ou menos nos anos quarenta, na entrada do beco das frutas, próxima ao mercado central, e no final de cinquenta, abriu o conhecido "Buraco do Tatu".

Era um quiosque sob uma tamarineira, no largo entre a Avenida Alberto Maranhão e a Avenida Rio Branco, seguindo da estação de trem, sentido Santo Antônio.

Era frequentado por pessoas importantes. Para café da manhã, almoço e jantar, comida de primeira qualidade, e às vezes, ele liberava música ao vivo.

O "Velho Mota da Charanga" pela manhã cedo, todos os dias, fora premiado com dois importantes clientes que tomavam café e em seguida, seguiam para as suas atividades.

Um era o afamado cardiologista José Arset Leão de Moura (antigo jogador em Recife e Natal), e outro, o professor Solón Moura.

"O Velho Mota da Charanga" era espirituoso, alegre, todos gostavam dele. Honesto e íntegro. Como gostava de festas, pensavam que era farrista, mas, na verdade, queria mesmo era estar sempre acompanhado da família.

Quando o "Velho Mota da Charanga" deu adeus a este mundo houve um certo desentendimento por parte dos amigos, pois todos queriam pagar as despesas da Casa de Saúde Dix-Sept Rosado (falece de problema cardíaco) e o funeral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário