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Monsenhor Walfredo Gurgel como deputado federal e senador pavimentou o governo estadual |
Um Raio X do médico e político caicoense Abílio Medeiros pela imprensa potiguar
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Depois de ser relacionado entre os 101 médicos que atuam
profissionalmente no interior e na capital, ser nomeado prefeito em Caicó
(abril/1945), o caicoense Abílio Medeiros assume o cargo no interior pelo serviço
sanitário também no interior (“A Ordem”, sábado, 4/8/1945).
O jornal vespertino católico (sábado 27/7/1946) ainda dá
nas “Sociais”, com o tópico “Viajantes”, que os caicoenses Joel Dantas, José
Torres Araújo, Honório Medeiros Filho e Abílio Medeiros estão em Natal para
assistir a chegada do deputado federal, o conterrâneo e monsenhor Walfredo
Gurgel, um dos Constituintes do Rio Grande do Norte.
A mídia ligada Igreja continua no mesmo diapasão e registra
a visita a redação do futuro candidato a deputado estadual Abílio Medeiros, com
entendimentos desde 1948 segundo nota do “Diário de Natal”, em companhia do
mesmo religioso e político, candidato a reeleção para a Câmada dos Deputados no
segundo semestre de 1950.
No mesmo ano Abílio Medeiros é signatário da Liga
Eleitoral Católica (28/9/1950), presidida pelo professor Otto de Brito Guerra,
um dos diretores de “A Ordem”, com a lista de assinaturas encabeçada pelos
candidatos a senador Dinarte de Medeiros Mariz e Kerginaldo Cavalcante, além do
postulante ao cargo de governador, o mossoroense Jerônimo Dix-Sept Rosado.
O doutor Abílio Medeiros acaba sendo eleito pela legenda
PSD-PR, com 2.322 votos, no total de 12 parlamentares. A bancada na Assembleia
Legislativa também conta com outro antigo jogador americano, o advogado Túlio
Fernandes, filho do desembargador Sebastião Fernandes, avô do atual
superintendente da “Tribuna do Norte”, o jornalista Fernando Fernandes.
Posteriormente está envolvido na fundação (11/12/1952) da Cooperativa de Crédito Popular e Agrícola de Jardim de Piranhas. Sendo eleito um dos membros efetivos do Conselho Fiscal (1952).
Em 1959 é suplente de deputado estadual e chega a assumir ao menos duas vezes, como em 1961, com a licença de um dos parlamentares. Continua na política até os anos 80, concorrendo e não sendo eleito.
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