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sábado, 26 de abril de 2025

Pioneiros do escotismo se envolveram com futebol (V)

O professor Pedro mostra em casa a fotografia rara do pai Miguel Ferreira da Silva/Imagem: César Barbosa (assistente do Museu do Escoteiro)

Artigo especial retrata pai, mãe, pioneiros do escotismo, e o filho, que segue os exemplos dos genitores


Carlos Roberto Pinto Lopes*


Pedro Ferreira da Silva (16/3/1932), filho de Miguel Ferreira da Silva e Aline Pinto Ferreira, com raízes pelo lado paterno em Macaíba e materno em Angicos, é o terceiro de quatro irmãos.

Sempre ameno e tranquilo cresceu entre a tragédia da perda do pai, aos dois anos, e vendo o valor da unidade familiar, uma célula indispensável para momentos de sofrimentos e tristezas, morando no bairro da Cidade Alta, se permitia frequentar o Alecrim, onde moravam os tios maternos, que se tornaram pais e se ladearam a mãe naquela travessia, que fora o encantamento do pai, aquela que na adolescência fora a primeira escoteira do RN e o pai primeiro chefe de escoteiros do então criado movimento de escoteiros pelo poeta Henrique Castriciano e professor Luís Correia Soares de Araújo.

Nessa atmosfera Pedrinho, como era carinhosamente chamado, estudou no Colégio Marista, de lá saindo para cursar Ciência Biológica (Licenciatura e bacharelado) na Universidade Católica de Pernambuco, no Recife, onde morava a tia Edilza Pinto.

Ao concluir os estudos em 1959 o mesmo regressa a Natal e inicia-se no Magistério como professor nos colégios Atheneu, Padre Monte e Ginásio Municipal de Natal. E ainda professor na Faculdade de Jornalismo e Ciências Exatas, cursos de Matemática e Pedagogia, no prédio da Fundação José Augusto em Natal.

Cursou ainda a segunda graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 1966, vindo a trabalhar em órgãos públicos nos anos 60/70.

Casado com Lucimar Azevedo Ferreira (em 17/12/1966), com quem tem os filhos Andréa, Adriana, Ana Paula e Alexandre, reúne na família várias formações entre filhos e nove netos, que vão da engenharia civil, jornalismo, multimídia, Direito, tecnologia da informação e Educação Física.

Nos anos 70/90, já então com a experiência no magistério do ensino médio, fora convidado para compor a equipe da Secretaria Estadual de Educação, no cargo comissionado de chefe de gabinete, função essa que exerceu por mais de 20 anos com zelo e afinco, vindo a se aposentar aos 35 anos de serviço.

No voluntariado exerceu a presidência da Associação dos Escoteiros do Alecrim (o redator registra que não poderia ser diferente face o histórico do pai), em 1978/80, e a presidência da União dos Escoteiros do Brasil/RN (1981/84)...

 

*Presidente emérito do Escotismo no RN

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