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O professor Pedro mostra em casa a fotografia rara do pai Miguel Ferreira da Silva/Imagem: César Barbosa (assistente do Museu do Escoteiro) |
Artigo especial retrata pai, mãe, pioneiros do escotismo, e o filho, que segue os exemplos dos genitores
Carlos Roberto Pinto Lopes*
Pedro Ferreira
da Silva (16/3/1932), filho de Miguel Ferreira da Silva e Aline Pinto Ferreira,
com raízes pelo lado paterno em Macaíba e materno em Angicos, é o terceiro de
quatro irmãos.
Sempre ameno
e tranquilo cresceu entre a tragédia da perda do pai, aos dois anos, e vendo o
valor da unidade familiar, uma célula indispensável para momentos de
sofrimentos e tristezas, morando no bairro da Cidade Alta, se permitia
frequentar o Alecrim, onde moravam os tios maternos, que se tornaram pais e se
ladearam a mãe naquela travessia, que fora o encantamento do pai, aquela que na
adolescência fora a primeira escoteira do RN e o pai primeiro chefe de
escoteiros do então criado movimento de escoteiros pelo poeta Henrique
Castriciano e professor Luís Correia Soares de Araújo.
Nessa
atmosfera Pedrinho, como era carinhosamente chamado, estudou no Colégio Marista,
de lá saindo para cursar Ciência Biológica (Licenciatura e bacharelado) na
Universidade Católica de Pernambuco, no Recife, onde morava a tia Edilza Pinto.
Ao concluir os
estudos em 1959 o mesmo regressa a Natal e inicia-se no Magistério como
professor nos colégios Atheneu, Padre Monte e Ginásio Municipal de Natal. E ainda
professor na Faculdade de Jornalismo e Ciências Exatas, cursos de Matemática e
Pedagogia, no prédio da Fundação José Augusto em Natal.
Cursou ainda
a segunda graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio Grande
do Norte em 1966, vindo a trabalhar em órgãos públicos nos anos 60/70.
Casado com Lucimar
Azevedo Ferreira (em 17/12/1966), com quem tem os filhos Andréa, Adriana, Ana Paula
e Alexandre, reúne na família várias formações entre filhos e nove netos, que
vão da engenharia civil, jornalismo, multimídia, Direito, tecnologia da informação
e Educação Física.
Nos anos
70/90, já então com a experiência no magistério do ensino médio, fora convidado
para compor a equipe da Secretaria Estadual de Educação, no cargo comissionado
de chefe de gabinete, função essa que exerceu por mais de 20 anos com zelo e
afinco, vindo a se aposentar aos 35 anos de serviço.
No voluntariado
exerceu a presidência da Associação dos Escoteiros do Alecrim (o redator
registra que não poderia ser diferente face o histórico do pai), em 1978/80, e
a presidência da União dos Escoteiros do Brasil/RN (1981/84)...
*Presidente
emérito do Escotismo no RN
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