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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

A aristocracia potiguar e o futebol (II)

Preâmbulo da origem familiar e peripécias futebolísticas de um Gomes Pedrosa

José Vanilson Julião

É prego batido e ponta virada que um dos irmãos Gomes Pedrosa colocava a bola debaixo do braço e saía com os coleguinhas para uma pelada nos descampados do centro da cidade, principalmente no entorno da antiga matriz e da atual praça André de Albuquerque, a chamada Rua Grande.

É também sabido que menos de um ano depois da primeira pelota chegar na capital pelas mãos dos pequenos aristocratas, a turma, pelo menos informalmente, fundou o primeiro clube de futebol, o Sport Clube Natalense (12 de outubro de 1904).

Este SC Natalense não deve ser confundido com outra agremiação de nome parecido, surgido dois anos depois para a prática, principalmente, de corridas de cavalos. Como também com o Sport Clube Natal (aparece no mesmo ano de ABC, América e Alecrim: 1915), rubro-negro dedicado ao remo e ainda em atividade.

Mas antes de enveredar pelas peripécias futebolísticas de um dos irmãos mais novos, o Ramiro, tema de abertura desta série, e o único a praticar o esporte bretão em partidas oficiais registradas, é preciso fazer uma explanação da origem familiar para situar o leitor que não estar por dentro dos antecedentes históricos.

O primeiro membro do clã chega na comunidade de Coité na segunda metade do século XIX, quando o lugarejo ainda não se chamava Macaíba, atualmente na região metropolitana ou Grande Natal. É essa história que veremos na próxima postagem. Com o primeiro Fabrício Gomes Pedrosa, vindo da Paraíba, avô dos futebolistas comedores de camarão.


FONTES

Adcom/RN

Curiozzo

História do Futebol

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