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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Xará potiguar do River aparece antes de "La Maquina"

O particular Estádio Monumental de Nuñes, em Buenos Aires, capital argentina, durante a construção

José Vanilson Julião

Quando o xará potiguar entra em campo na cidade de Santa Cruz (28 de janeiro de 1938), no interior do Rio Grande do Norte, o River Plate, de Buenos Aires, ainda não tinha formado o elenco que ficou conhecido como "La Maquina"

A fila de taças somente contabilizava quatro campeonatos argentinos: 1920, 1932 e o bicampeonato 1936/37 (o primeiro da história). Fora isso uma Copa da Competência (1914) e duas Copa Aldão no mesmo biênio dos títulos nacionais.

O clube cresceu com a adoção do profissionalismo no país (1931), contando com 14 mil sócios e um luxuoso estádio em Palermo. Com a compra do passe de Carlos Desiderio Peucelle (dez mil pesos) ganha o apelido de "Los Millionarios".

Mas acabou a competição principal na terceira colocação. Depois de investir milhares de pesos novamente em reforços o segundo título nacional veio no ano seguinte em jogo desempate com o Independiente.

Em 25 de maio de 1938 inaugura o Estádio Monumental de Nuñes. Em 1939 se aposenta o primeiro grande ídolo, Barnabé Ferreyra, do bloco de aquisições, e que totaliza 187 gols em 185 jogos.

Entre 1935 e 1939 começam a aparecer as estrelas da constelação da futura "A Máquina": Adolfo Pedernera, Ángel Amadeo Labruna e José Manuel Moreno.

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