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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Pesquisa aponta a verdade sobre o mais eficiente finalizador do ataque alvirrubro


ARTILHEIROS

Saquinho, não Helinho, é o maior goleador americano

José Vanilson Julião

Desde que pendurou a chuteira em 2011 o ponta-direita Hélio das Chagas Nascimento é apontado erroneamente pela imprensa esportiva como o maior artilheiro do América Futebol Clube.
O cearense de Aracati (2/10/74) ostenta a marca de 85 gols em duas passagens pelo alvirrubro: 99/04 e 09/10. Este número coloca “Helinho” como o maior artilheiro americano desde o retorno do licenciamento do clube (1966).
Entretanto, em toda a história do América o maior artilheiro é o paraibano Rivaldo de Oliveira Paula, o “Saquinho”, com 92 gols, marca alcançada entre 1953 e 1960, portanto antes da retirada do clube dos gramados.
Natural de Rio Tinto (9/9/32), falecido em 2001, “Saquinho” começou a correr atrás do esférico no Racing das Rocas, atuou pelo desativado Santa Cruz (o campeão potiguar de 43), passou pelo Fluminense e por Minas antes de ingressar efetivamente no América.
Em cinco temporadas pelo clube vermelho e branco atuou pelo menos 132 vezes. Foi artilheiro do Estadual em 55 (14), 56 (10) e 57 (12).
A estréia acontece no jogo amistoso América 0 – 1 Asas/MG (sexta-feira, 4/12/53), quando substitui o veterano atacante Pernambuco.
Na excursão o clube mineiro empata com o ABC: 1 a 1. O também alvirrubro Associação Atlética Asas (Lagoa Santa) foi fundada em 3/1/50, perto de Belo Horizonte, e participa do campeonato mineiro até 1959, sendo campeão do torneio início (52).
Depois do segundo jogo, outro amistoso, em fevereiro do ano seguinte (0 a 2 São Cristovão/RJ), o primeiro jogo oficial, e como titular, acontece em 21/2 (1 a 2 Alecrim)
As quatro últimas partidas, valendo o campeonato de 59, acontecem em fevereiro de 60. Após os jogos do selecionado potiguar pelo antigo Brasileiro de Seleções.
Pelo triangular final, com ida e volta, envolvendo os ganhadores dos turnos: América, Santa Cruz e ABC. O alvirrubro vence o Tricolor, mas perde para o alvinegro.
Ainda atuou pelo Náutico, Treze de Campina Grande, Clube Atlético Potiguar (Natal) e encerra a carreira no ABC (1965).

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