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terça-feira, 19 de setembro de 2023

Futebolista no encontro de Mário de Andrade com Câmara Cascudo (II)

João Maria Furtado

José Vanilson Julião

“VIAGEM SENTIMENTAL”. É o título em caixa alta do artigo inserido na revista comemorativa do cinquentenário do América/RN (1965).

No ano anterior a inauguração da nova sede americana pós o longo licenciamento de seis anos.

O desembargador João Maria Furtado (João Câmara, 1904 – Natal, 1997) desfila as memórias do que ocorreu entre 1922/1928, antes de colar grau Faculdade de Direito no Recife (1929).

Época em que era chamado de “De Maria” titular no atacante alvirrubro e na privilegiada e estratégica posição de repórter esportivo do jornal “A República”.

“Cedendo à insistente convocação dos atuais dirigentes registro alguma coisa da sua história...”

A frase inicial do longo preambulo em que relembra os companheiros do jornal oficial do governo estadual.

Como “doublé” de repórter e “Sportman”, ao lado de Luís Torres, Otacílio Alecrim, Edgar Barbosa, na redação da Avenida Tavares de Lira com a Rua Frei Miguelinho.

Prédio ocupado naqueles meados dos anos 60 pela agência do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais.

O diretor pro forma era Dioclécio Duarte (residente no Rio de Janeiro), mas quem dirigiam de fato o impresso eram os redatores Adauto Câmara Heráclito Vilar e o secretário Lélio Câmara.

José Gomes da Costa na abertura do Castelão

“Naturalmente a grande rivalidade com o ABC poderia ter me levado, nessas reportagens, a carregar ou esmaecer os coloridos narrativos em detrimento do quadro adversário. Não confesso e nem nego agora a acusação, mas recuso-me a depor.”

Diz J. M. Furtado, como assina o histórico depoimento, para adiantar: - Enéas Reis (falecido), comerciante, abecedista apaixonado, inconformado, chegou a se queixa a direção do jornal, mas Adauto Câmara, simpatizante não ostensivo do América, recorreu ele a velha praxe de “cartas a redação” com suas reclamações.

Furtado: - Do Centro Esportivo Natalense, sem jogar uma, ingressei no América em 1919, do mesmo modo que o doutor José Gomes da Costa (Taipu, 1902 – Natal, 1982) como “cobra” dos “teams” do Colégio Santo Antônio (Marista), onde se alojam o convento e a Igreja do Galo.

FONTES/IMAGENS

Blog do Miranda Gomes

Revista 50 Anos do América

Fundação José Augusto

Tok de História

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