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sábado, 19 de novembro de 2022

Um americano na festa dos veteranos abecedistas

José Vanilson Julião

Por questão de logística não compareci ao jogo entre os veteranos do ABC e do Botafogo paraibano na manhã deste sábado no Estádio Juvenal Lamartine.

Porém estive no Pâmpano, pela tarde, nos comes e bebes de três gerações de boleiros que vestiram a camisa alvinegra.

Foi o combinado com o ex-jogadores Roberto Amorim e Romildo Nogueira da Silva. Até brinquei dizendo que somente iria se fosse para ficar na mesa dos dois.

Dito e feito. Quando chego por volta das 15 horas, após cobrança em rede social pelo atraso, logo vejo Amorim com a inconfundível cabeleira grisalha.

Nogueira deixa o "isopor" em forma de lata de cerveja, com um grande escudo do Flamengo, e perambula no saguão do clube fundado por amantes da pesca esportiva.

É quase impossível se conversar com o burburinho, o leva e traz, os apertos de mão e os abraços. Além do som pagodeiro de uma ótima cantora morena da perna fina.

Pelo menos um atleta, apesar da miopia do repórter, é identificado de cara. É Sílvio Madona (apelido dado pelo repórter Levi Araújo).

Mas para tentar acabar com a memória do jornalista Amorim diz: - Sabe quem é esse?

O personagem com um bigodinho tipo Lupercínio Rodrigues, o letrista gaúcho de músicas de fossa.

Enrolo na resposta para não passar vergonha e dá resultado. - É Gonzaguinha! (jogou no ABC e Alecrim).

Conversa vai, conversa vem, soube que o baixinho Odilon se encontra no recinto. Peço para alguém chamá-lo. Aproveito para tirar uma dúvida sobre o nome dele e do irmão Odisser.

O meia que atuou no Sport Recife, Potiguar (Mossoró), Alecrim, ABC e América, com o nome do pai, Gomes de Almeida Filho, esclarece o mistério do falecido mano ser Costa de Almeida. Por causa da mãe. - Sou o único que não tem "Costa".

Aproveito para esclarecer outro mistério pela presença do paraibano de Bananeiras, Erandy Pereira Montenegro, um craque que andou pelo Central (Caruaru), Santa Cruz/PE e esteve no banco do ABC como treinador.

A dúvida de 40 anos: o nome era mesmo com "y" ou com o "i" ou ainda o "ir". Como grafavam os jornais a partir de 1965, ano em que ele aparece no tricolor.

Provoco se ele se lembrava de Ruiter, um atacante que apareceu no Confiança, acabou no Arruda, e fez história no futebol francês.

A festa de número 13 dos "masters", organizada pela Associação de Garantia dos Atletas Profissionais (AGAP/RN), é um sucesso. Supervisionada pelo presidente Álvaro.

Veio gente de longe. De Mossoro o zagueiro Onesimar Carneiro, o homem da Agap no Oeste do Estado.

Mery (residente em Goiânia). Parabenizo pela atitude, mas, com simplicidade, diz: - Há três meses já tinha comprado a passagem.

Passaram por lá Elson (reside em Barcelona/RN), Newton (o zagueirão botafoguense), Saraiva, Edmilson Piromba (não é aquele do Fluminense e Internacional) - pai de Joelson -, Sandoval Ferreira Nobre, o presidente Judas Tadeu Gurgel...

Ia esquecendo. Erandy tem um bar em Candelária. O "Camisa 9". Soube na confraternização.

Qualquer dia desses vou baixar lá para ouvir histórias tomando Coca-Cola com pastel.

 

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