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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Morre candidata a miss Brasil pelo Rio Grande do Norte

Quental no "reclame" de cigarros

Por  José Vanilson Julião
 

Um resfriado chato me fez perder duas noites de sono (para não culpar somente minhas pesquisas futebolísticas).

E eis que numa dessas redes sociais vejo uma notícia relacionada, mesmo que distante, ao RN.

Como ando "desiludido" com a imprensa – em qualquer texto tome sociologia barata – só ando acessando o noticiário do América de Natal e as colunas de Alex Medeiros e Rubens Manoel Lemos Filho (gosto do cacoete do nome completo a lá Roberto Guedes da Fonseca).

Portanto confesso, e nem precisava, que não li nada relacionado ao assunto na imprensa local (principalmente nas colunas das dondocas).

A morte da modelo e atriz gaúcha Georgia de Lucca Quental, aquela que se candidatou ao "Miss Brasil", organizado pelos Diários e Emissoras Associados, o conglomerado de mídia fundado pelo jornalista paraibano Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo.

Os sites especializados "Memórias Cinematográficas", "Cine Magia" (repercutindo o primeiro) e o "Museu da TV, Rádio & Cinema", entre outras mídias, deram o passamento. Dia 19. No Rio de Janeiro. Aos 83 anos. De parada cardiorrespiratória.

Ela começou a trabalhar como modelo na então capital federal (1957) ao atender um anúncio de jornal. Para ajudar no orçamento doméstico. Contrato pela Casa de Modas Canadá.

Dois anos depois está na Televisão Continental. Programa "Cauby Peixoto", o niteroiense cantor da moda. E em canal Associado (Belo Horizonte) no mesmo ano.

Em 1960 tenta se candidatar a Miss Guanabara (o estado-cidade-município-capital antes da fusão com o Estado do Rio em 1974), representando o bairro do Flamengo (Zona Sul), mas é desclassificada pela condição de modelo.

Em 1962 concorre pelo pequeno estado nordestino, mas não vence (fica na sétima colocação). Com direito a foto com as colegas na capa do “Diário de Natal” na data do concurso (sábado, 16/7) e internamente comentários da colunista Káthia Suelly (assim mesmo).

É eleita a representante baiana: Maria Olívia Rebouças Cavalcanti. O tema rendeu reportagens e notas em quatro edições do vespertino.

Em 1966 ainda rendia dividendos para as fofocas e plantações de notícias. Até Paulo Macedo, a essa altura já no “Diário” pensava em convidar Quental para ser a Rainha do Carnaval natalense. E nunca mais se falou nisso...

Na foto da publicidade que ilustra a crônica está ao lado do modelo Antônio Clemente (preparador físico do Fluminense).



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