Consulta

domingo, 23 de julho de 2023

Arqueiro do deca-campeonato abecedista se torna dono de revista (I)


José Vanilson Julião

Jonathas, Daniel, Edgar, Diógenes e Nenê. O que estes nomes próprios e um apelido tem em comum?

Resposta: são os cinco goleiros do alvinegro na campanha dos dez títulos seguidos (1932/41).

O primeiro já havia sido bicampeão em 1928/29 (há controvérsias nos títulos) e está na primeira temporada do deca-campeonato.

Da série de taças também participam apenas uma vez Daniel (1933), o pernambucano Diógenes Ferreira Prado (1936) e o potiguar Domício Bezerra das Neves, o "Nenê" (1938).

Este começou no rubro-negro Sport Clube de Natal, o mesmo do remo, esteve no América/RN, e participa de um único jogo oficial pelo Fluminense do Rio de Janeiro em 1934.

Além de ser o guarda-metas titular na seleção do Rio Grande do Norte campeã do Nordeste nos anos 30 e que caiu na semifinal para o selecionado baiano em Salvador (ver série anterior no blog).

Com seis participações Edgar Pinheiro da Câmara, natural de Currais Novos e com raízes no então distrito de Cerro Corá (Região do Seridó).

O recordista, inclusive, defende o arco do ABC no bi de 44/45. Portanto antes da última conquista da década de 40 em 1950.

Ano do polêmico gol anulado nos bastidores na reta final envolvendo ABC, Santa Cruz (segundo colocado) e o União, do a época distrito de Parnamirim.

Somente interrompida pela conquista isolada do antigo Santa Cruz (1943) e pelos "canecos" do América (1946 e 48/49). Em 1942 o campeonato não termina.

 

FONTES

A Ordem

Correio da Manhã

Diário de Pernambuco

ABC FC

Arquivo Coral

Blog Alexandre R. Costa

Música do Gol

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário