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terça-feira, 22 de agosto de 2023

Da Guiana holandesa para o futebol nordestino (IV)

O tricolor Centro Sportivo Estanciano: primeiro clube alagoano de Roberto Rack

José Vanilson Julião

A primeira entrevista para os Diários Associados em Natal havia sido concedida no começo de 1967 durante uma visita voluntária a capital potiguar.

Mas para para compor o quadro mais amplo da carreira é encontrada seis anos depois uma entrevista definitiva ao repórter Associado Luiz Gonzaga da Silva.

Ao semanário domical “O Poti” (2/1/1983) resume a trajetória e esclarece os buracos que existiam até agora na vivência profissional.

Nesta segunda ocasião ele está hospedado no Hotel Roma (Praça Gentil Ferreira), no bairro do Alecrim, e ao contrário da primeira entrevista nenhuma fotografia a ilustrar.

Com o título “Roberto Rack, um treinador disponibilidade busca emprego”, em 11 parágrafos e duas colunas, disseca a carreira, inclusive com pontos incluídos nesta serie.

De grande “novidade” mesmo a informação de que durante 13 anos é o titular da ponta-esquerda na seleção do Suriname, sendo posteriormente contratado pelo Remo.

Encerrou a carreira no Ferroviário/CE (1961). Começa como treinador no Ypiranga (63) e Galícia (64), de Salvador, e pela primeira vez no Centro Sportivo de Estanciano (1966).

No CSE de Estância, no interior alagoano, estreia no segundo turno com derrota, 0 x 2, para o CSA (28 de agosto).

Bom de memória relaciona os resultados da classificação do Potiguar (Mossoró) no segundo turno (1982): 5 x 2 Atlético, 0 x 0 América, Baraúnas e ABC (ambos 1 x 1).

"Comparo o treinador a um para-raios de luxo. Ele é quase sempre esquecido, vive de vitórias, pois tem muitos donos, e a derrota um só, treinador..."

 

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