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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

O treinador José Ribamar Coqueiro na imprensa potiguar

jornalista Edmo Sinedino disse que Bruno Lage se parece com o treinador Coqueiro

José Vanilson Julião

Como personagem terciário na reportagem sobre os treinadores brasileiros endinheirados no final dos anos 70, publicada pela revista Placar, ficou explícito que nada havia de concreto sobre o modesto treinador com carreira no Rio Grande do Norte, o José Ribamar Coqueiro.

Diante da falha grotesca o redator, que confessa o desconhecimento de mais detalhes acerca da referida personalidade até aquele momento, resolve pesquisar mais e encontra dados e informações que traçam o andamento dele no futebol potiguar.

Tanto como jogador como treinador dos anos 50 até os anos 80. Primeiro confirma a existência de um Coqueiro no futebol "suburbano", como zagueiro do Mauá do bairro do Alecrim.

Em 1953/54 transfere-se para o Riachuelo Atlético Clube, pelo qual joga até 1959, quando é transferido para o Alecrim.

Pelo esmeraldino entra em campo até 1963 e em final de carreira é campeão na categoria de aspirante.

No ano anterior aparece como treinador do Esporte Clube São Gonçalo, do município do mesmo nome, na vizinhança da capital.

Com o detalhe de que o tesoureiro clube amador do interior é Odilon Gomes de Almeida, portanto pai de Odilon Junior, o baixinho bom de bola, e Odissé Costa de Almeida, recentemente alvo de reportagem exclusiva deste blog como jogador do Campinense (1968).

Voltando ao Coqueiro em 1965, pela primeira vez, aparece treinando um elenco de Natal, o do Clube Atlético Potiguar.

A primeira prova do nome de batismo vem de um ato da Federação (março/1954), com chancela do presidente Humberto Nesi, que o suspende por uma partida.

Ratificada pela publicação de uma denúncia no expediente do Tribunal de Justiça Desportiva (julho/1958) assinado pelo secretário Eugenio Silva.

O colunista A. Mariano – em “A Revista dos Clubes” (A Ordem) relaciona o retorno de Coqueiro ao Atlético (1965, 1967, 1982 e 1985 e 1989). Com pausa no RAC (1969 e 1983) e América (1968).

Edmo (Blog do Trindade)

O repórter Miguel Dourado para a seção “O entrevistado da Semana” (A Ordem), ao interrogar no “ping-pong” o jogador José Maria da Costa, o “Bozó”, do Atlético, este não tem cerimônia em apontar Coqueiro como o melhor treinador da cidade.

Aos 54 anos, aposentado como funcionário público, ele dá a única extensa entrevista para um jornal local, que traça um excelente perfil (“Tribuna do Norte”, domingo, 2 de fevereiro 1986).

Ilustrada com a também fotografia inédita (de Elizabeth M. Munhoz), que o repórter saiba, na imprensa natalense.

O jornalista e colunista Edmo Sinedino de Oliveira (96 FM), recentemente, disse que o acha parecido com o treinador português do Botafogo de Futebol e Regatas. Por isso a imagem para ilustrar a postagem.



FONTES

A Ordem

Diário de Natal

O Poti

Tribuna do Norte

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