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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Artilheiro carioca no último título do deca-campeonato


José Vanilson Julião

A pesquisa indica substancialmente que o torcedor alvinegro Carlos Magno Oliveira, em página oficial abecedista no Facebook, se equivoca ao informar que era uruguaio.

As fontes consultadas levam a crer que o atacante “Saravoti” é carioca. De batismo José Luiz Filho.

Conforme artigo do estudante de Farmácia e doublé de repórter Wladimir Limeira para o diário vespertino católico “A Ordem” (segunda-feira, 26/6/1944).

A origem do apelido do atleta “colored” é um mistério. Mas aparece pela primeira vez no “Jornal dos Sports” (quarta-feira, 29/11/1939).

Saravoti: imprensa

No noticiário sobre Unidos de Quintino x Sport Club Campo Grande, a convite do primeiro, pelo juvenil (0 x 2), segundo (1 x 3) e primeiros quadros (2 x 3). Vencidos pelo visitante.

Aparece no time principal do bairro homônimo da Zona Oeste do Rio de Janeiro): Onça, Jaguarão, Vavau, Abrão, Amendoim, Dimas, Zé Peres, Polícia, Ataíde, Saravoti e Clarinete.

Este clube amador é um dos que deram origem ao alvinegro Campo Grande Atlético Clube, que estreia no Campeonato Carioca em 1962 com vitória sobre o Botafogo.

O levantamento passa em branco nos dois anos seguintes e no primeiro semestre de 1942 o personagem aparece no elenco do ABC.

Para entrar na história como participante, inclusive com dois gols (4 x 2 Santa Cruz) em abril, do último título da série do deca-campeonato alvinegro, iniciada em 1932.

Inclusive marca cinco dos 10 a 0 sobre o Força e Luz pelo campeonato de 1942 (não terminado).

No segundo semestre está no estádio do Cabo Branco (João Pessoa): Rio Grande do Norte 0 x 6 Paraíba (domingo, 11/10/1942) pelo Campeonato Brasileiro de Seleções.

Novo hiato em 1943. Mas no ano seguinte aparece no alvinegro Flamengo do Recife. Acompanhado do atacante potiguar Albano Pereira, vindo também do ABC.

No campeonato pernambucano liderar a artilharia no turno (sete dos oito gols da linha de frente flamenguista), mas acaba com 13, atrás de Djalma (19), do alviverde America, o vencedor do ano.

No segundo semestre faz parte do selecionado pernambucano como um dos atacantes reservas em amistosos preparatórios para o Brasileiro.

Na temporada veste a camisa tricolor em pelo menos um amistoso: Santa Cruz/PE 4 x 1 Great Western (19/11). Marca todos os gols.

Depois do terceiro hiato na pesquisa (1945) reaparece nas páginas de “A Manhã” (6/11/1946).

O jornal metropolitano o põe na escalação do Guanabara (um dos fundadores do Departamento Autônomo) pelo Campeonato de amadores (terceira categoria).

Quando o enfrenta o Valim em série de três partidas entre os vencedores das zonas Norte e Sul.

 

FONTE

Futebol 80

História do Futebol

A Manhã

A Ordem

A União

Diário de Natal

Diário de Pernambuco

Jornal dos Sports

Jornal Pequeno

Sport Ilustrado

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