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domingo, 20 de janeiro de 2019

A longevidade do presidente da Federação não é inédita


Há um ano o advogado é o personagem central do título de reportagem repetida quase simultaneamente por tudo quanto é blog na capital e no interior: “José Vanildo estende mandato de presidente da FNF até 2022”.
Polemico ou não visto com simpatia por um ou outro reticente comentarista, é certo que ele tirou a Federação do marasmo e a colocou em sede digna.
É peculiar a longevidade no cargo. Como se tivesse tomado gosto pelos afagos inerentes a tão prestigiosa função.
O dirigente J. V. da Silva não é o único a ter longeva administração numa instituição esportiva.
Há exemplos marcantes de antigos mandatários ou “paredros”, como se dizia nos anos 40/50 do século passado.
São os casos do carioca Otávio Pinto Guimarães (26/5/1922 – 28/5/1990), o alviverde americano Rubem Rodrigues Moreira (6/3/1909 – 2/4/1984) o potiguar João Cláudio de Vasconcelos Machado (11/7/1914 – 20/2/1976) e o gaúcho Rubens Freire Hofmeister, de 29/1/1970 a 12/3/1982.
O botafoguense Guimarães presidiu a Federação do Rio de Janeiro de 67 a 85. Chegou à presidente da Confederação como sucessor do americano Giulite Coutinho. Moreira preside a Federação pernambucana entre 55/77. Machado presidiu a Federação local entre 54 e 76 com três ou quatro interrupções.
Jota Vanildo foi aclamado pela assembléia geral na primeira semana de fevereiro do ano passado (segunda-feira 2), ocasião em que se decidiu, ainda, que o vereador Paulinho Freire é o presidente a partir de janeiro deste ano.
A convocação da eleição seguiu o estatuto da entidade e o edital foi publicado no site oficial da FNF no dia 18 de janeiro. Uma única chapa fora inscrita e só não teve a aprovação do Globo.
- É um momento de reconhecimento pela indicação de quase totalidade dos filiados à nossa recondução. Foi uma demonstração de unidade, de reconhecimento do nosso trabalho, da participação e da co-gestão da federação - declarou Vanildo.
José Vanildo da Silva assumiu a presidência em 10/4/2007, após a inesperada e tumultuada renúncia do ex-deputado estadual e ex-vereador são-gonçalense, o jornalista Alexandre Cavalcanti, que prometera revolucionar a gestão ao suceder o bacharel Nilson Gomes da Costa, outro que permaneceu longo período no cargo.
Em 2010, com mudança nos estatutos das federações, com base no da CBF, o mandato foi prorrogado por mais quatro anos.
Em agosto de 2012 Vanildo fora reconduzido. Na oportunidade, o mandato se encerraria em dezembro de 2014, sendo prolongado até 2019.
A diretoria ainda é composta por Raimundo Inácio Filho (segundo vice-presidente), Evilacio Freire da Silva Bezerra (terceiro vice-presidente), Tibúrcio Batista da Silva Pinheiro (quarto vice-presidente) e José Marques da Costa Neto (quinto vice-presidente).

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