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domingo, 4 de julho de 2021

O treinador uruguaio do América (XXV)

“ACOSTA DISPENSADO SUMARIAMENTE”

José Vanilson Julião

As aspas e as maiúsculas são propositais. Trata-se da sensacionalista manchete do então diário vespertino e depois semanário O POTI (domingo, 16/1/1955). - Mais uma vez o boêmio inveterado solapa o profissional competente. Recebido o bilhete azul com amargura pelo coach uruguaio. Continua o América com a "sina" de não ter um técnico completo.

Assim o repórter inicia o primeiro parágrafo da reportagem: - Sexta-feira a noite estávamos em pleno quartel general dos desportistas (a esquina do Grande Ponto) quando o preparador faz um gesto dramático em nossa frente e declarou com enfase: - Mi santo, mi voy de Natal... Logo no dia seguinte aparecera completamente embriagado.

O redator – provavelmente José Alexandre Garcia ou até mesmo Aluizio Menezes de Melo – escreve mais dez parágrafos para esmiuçar o assunto, que estourou dois dias antes do amistoso com o Riachuelo (3 x 1 – domingo, 16/1/1955), com o elenco dirigido pelo diretor técnico, o major Dario Rufino dos Santos.

Rufino, quando era sargento, arbitrou partidas nos anos 40. Tenente foi treinador do ABC em 1950.

Na edição da terça-feira o segundo jornal Associado na capital potiguar – lançado em julho do ano anterior como alternativa ao matutino DIÁRIO DE NATAL – ainda foca a polemica saída de Graciano A. Torres.

Na coletânea de notas “Semana esportiva em foco”: “A SURPRESA DA SEMANA – A dispensa do treinador por comportamento irregular do competente profissional... Com arremate na coluna anonima “Dizem por aí...” de que ele ainda tivera tempo de opinar sobre a dispensa ou permanência de três jogadores para a iniciante temporada.

Após a demissão Acosta aparece no futebol paraibano pelo noticiário do diário O Norte (jornal Associado na capital paraibana).

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