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terça-feira, 18 de novembro de 2025

Falece o "unificador" da fundação do tricolor paulista

Domingos Antônio Júnior entra para a história ao publicar o livro esclarecendo que o São Paulo da Floresta e o São Paulo FC são os mesmos tricolores surgidos em 1930

FELIPE LESSA

Faleceu Domingos Antônio D'Angelo Júnior (São Paulo/SP, 6/5/1938 – 15/11/2025), 87, coautor, com Ademir Takara, do livro “Bibliofut – A literatura do futebol brasileiro (2019).”

Contou ele, em 2022, que por volta de 1978 passou a se interessar pela literatura do futebol. Torcedor e posteriormente conselheiro do São Paulo, também escreveu obra de grande relevância sobre a polêmica data de fundação do Tricolor.

Publicada em 2020 teve o objetivo claro de ajudar a corrigir erros de publicações desportivas que diziam haver dois clubes: o São Paulo da Floresta, de 1930, e o São Paulo Futebol Clube, de 1935. Eram o mesmo.

Domingos participou de debates sobre clubes no Museu do Futebol, no Estádio Paulo Machado de Carvalho, no Pacaembu, capital paulista.

Com uma biblioteca com mais de dois mil livros de futebol, a publicação do Bibliofut, os encontros entre entusiastas do esporte para qualificar interessados na história do jogo de bola, entrei em contato para enviar o livro do Londrina EC e o livro da Seleção Paranaense de Juniores.

Fui respondido e presenteado com o livro da fundação do São Paulo, pois já havia comprado o Bibliofut.

Ele inclusive participou de uma "edição extra" da antiga “Sexta LEC”, com mais um conselheiro do Villa Nova (Nova Lima/MG) e um do Fluminense, para ndemonstrar aos amigos a forma de expandir o conhecimento sobre a participação em um conselho deliberativo.

Antes de publicar o livro que crava a fundação do TRICOLOR contou que a iniciativa de resolver essa situação começou em 2013, após conversa com dois "cardeais" do clube.

Feito que gerou análises e debates resolvidos em 2016, entrando em vigor no estatuto no ano seguinte.

 

FONTES

Acervo Londrina Esporte Clube

Ludopédio

Pátria de Chuteiras

Descobridor do "Hulk" foi campeão pelo Alecrim (III)

Luizinho titular do "Galo da Borborema" um ano antes de chegar ao Alecrim


Jobedis Magno de Brito Neves (terça-feira – 3/1/2012)

Museu Virtual do Esporte de Campina Grande

 

QUEM ERA O CRAQUE

Manoel Luís Melo (Luisinho Bola Cheia) nasceu no bairro de São José, e aos 12 anos já chamava a atenção de todos.

Nas peladas era o primeiro a ser escolhido e aos 15 anos jogava entre adultos do time “Cacareco”.

A carreira do jovem jogador foi despertando a atenção e foi chamado para a base do Treze, e se juntando a outros garotos do bairro.

Na época existia a forte equipe do Campinense Clube, o “Raposinha”, e o “Trezinho”. O velho “Gorila”, como era chamado, deu muitas alegrias aos torcedores da cidade.

Foram muitos os pedidos para que o jovem jogador se transferisse para outros times. Mas, todos, em vão.

Foi para o Trezinho, que estava formando uma nova equipe para representar a cidade em competições regionais.

Nascia um grande time formado por uma seleção de bons jogadores comandados por Uray (antigo zagueiro da equipe principal do Galo da Borborema).

E depois por outros treinadores. Foi aí que Luisinho e os demais craques da época se juntaram numa mesma equipe.

O sucesso foi inevitável. Uma grande massa de torcedores foi conquistada e os jogadores idolatrados por todos.

Depois Luizinho rodou em 16 times profissionais nordestinos. Sendo campeão do Norte/Nordeste (1972) pelo Sampaio Correa.

Até se aposentar não abandonou os estudos. Se formou em Educação Física. E ainda teve tempo de jogar pelo Everton e ser bicampeão suburbano em competição com 60 times!

É autor de oito livros: “Futebol: arte de um nômade” (1982), “A difícil arte de comandar” (1984), “Aprenda a jogar futebol” (parceria com Nilton Santos), “Futebol com Humor”, “Futebol para todos”, “Vocabulário Popular e Humor no futebol”, “Futebol também se aprende na escola”, “Abecedário do Futebol” e “A importância das escolinhas no futebol na formação do jovem atleta”.

 

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Descobridor de "Hulk" foi campeão pelo Alecrim (II)

Alecrim (1968): Pedro Selva (coronel médico e depois presidente), Pedro "Quarenta" Teixeira da Silva (treinador), Zé Augusto (goleiro que veio do Treze de Campina Grande), Estorlando, Cândido, Pirangi, Gaspar, Luizinho, Bastos Santana (diretor), Zezé, Garrincha, Capiba, Ícario (paraibano revelado pelo Guarabira), João Paulo e Burunga (veio do Campinense para o ABC)

Garrincha: "Juvenal Lamartine"

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Uma das passagens que ficou na história do jogador paraibano Manoel Luiz Melo, o Luizinho 'Bola Cheia", foi a participação no jogo Alecrim 0 x 1 Sport Recife (4/2/1968), gol de “Duda”, no Estádio Juvenal Lamartine, em Natal.

Até aí tudo normal, seria mais um amistoso interestadual com uma equipe dos vizinhos estados nordestinos, não fosse o Manoel Francisco dos Santos, o famoso “Garrincha” do Botafogo e seleção brasileira, ter vestido a camisa esmeraldina.

- Eu estava lá no JL, com meus dois irmãos (Ecio e Jaime) e meu pai, Eli Morais (comentarista). Claro que não tenho lembranças vívidas do jogo, mas o “velho” disse que vimos ele jogar, relata o repórter esportivo aposentado Ricardo Silva, do Blog do Cadinho.

O maior ponta-direita de todos os tempos ainda esteve duas vezes no Rio Grande do Norte. A segunda no primeiro semestre do ano seguinte pelo Flamengo (9 de fevereiro). O clube carioca vence o ABC (2 x 1), com Mané de rubro-negro.

Em setembro de 1973 o Garrincha retorna ao RN pela terceira e última vez. Agora para vestir a camisa da Liga Currais-novense contra o Centenário de Parelhas. Jogo no Estádio Coronel José Bezerra. 2 x 1 para o clube local, gols de Nabor Filho, o “diabo loiro”. Desconta "Canteiro".

O redator assistiu esta apresentação ao lado do irmão, o jornalista José Valdir Julião, e o pai, José Julião Neto. Quem esteve na arquibancada também foi o delegado parelhense Matias Laurentino dos Santos Filho.

A partida do Alecrim contra o rubro-negro pernambucano teve público estimado em seis mil pessoas com renda de CR$ 21.980,00. Do elenco da imagem acima Zezé entra no lugar de Garrincha e Elson substitui Capiba no decorrer da bola rolando.

O Leão da Ilha do Retiro: Délcio, Baixa, Bibiu, Ticarlos, Altair, Valter, Soares, Bife. Cici, Duda e Canhoto. Garcia, em teste e pertencente ao Riachuelo Atlético Clube de Natalm também atua. Assim como Evaldo Pancinha do América/RN.

Campeonato de quatro torcidas da capital e interior

Elenco da conquista do Estadual deste ano (o terceiro título seguido). O América vai tentar o segundo tetra da história desde a sequência de 1979/82 no Século XX

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O campeonato potiguar (2026) será uma competição de quatro times comprovadamente e historicamente com torcidas.

Representadas pelos clubes mais tradicionais: ABC, América, Potiguar e Baraúnas (caso se classifique da segunda divisão).

Ou seja: dois da capital e dois do interior (Natal e Mossoró). Com o detalhe de que os mossoroenses vão jogar fora de casa: em Serra do Mel ou Açu.

O Globo de Ceará-Mirim não conta: a percepção é de que a população da cidade não abraçou a ideia do empresário Marconi Barreto, desde a estreia do clube como campeão da Série B estadual em 2013.

Os demais não têm simpatizantes em peso. Torcida quase nula. Para não ser radical: Laguna, Santa Cruz e Quinho Futebol Clube.

O QFC – até parece abreviatura de plástico sintético – ainda espera a confirmação matemática da subida pelo resultado de Potyguar X Baraúnas em Currais Novos nesta terça-feira (empate já basta).

Descobridor de "Hulk" foi campeão pelo Alecrim (I)

Alecrim (1968): Luizinho, Eliezer, Cândido, Leduar, Miro, Anchieta, Ribeiro, Elson, Icário, Valdomiro e Jaldemir


JOSÉ VANILSON JULIÃO

O lateral-esquerdo paraibano Manoel Luiz Melo (Campina Grande, 15/5/1946 – 27/2/2024), o “Luizinho Bola Cheia”, de currículo recheado, está na história do futebol potiguar como campeão estadual invicto (1968) pelo Alecrim FC.

O personagem tem a carreira totalmente feita na Região Nordeste: Treze, Alecrim, Sergipe, Itabaiana, Sampaio Correa, Ferroviário/MA, Calouros do Ar, River, Centro Sportivo Alagoano, Botafogo/PB, Flamengo/PI, Nacional de Manaus, Baraúnas de Mossoró e América de Esperança/PB.

Transitou por oito capitais (exceto Recife e Salvador), incluindo a capital amazonense ao Norte: Natal, Aracaju, São Luís, Fortaleza, Teresina, Maceió e João Pessoa. Além de quatro cidades do interior: Campina Grande, Itabaiana, Mossoró e Esperança.

Ele é considerado o primeiro treinador do atacante Givanildo Vieira de Souza, o "Hulk", que acaba de completar 502 gols, como atleta do Clube Atlético Mineiro (CAM).

Hulk, óbvio, tem o apelido do super-herói das histórias em quadrinhos, mas o nome de batismo é uma homenagem ao ex-jogador e treinador aposentado, o pernambucano Givanildo Oliveira, ídolo do Santa Cruz do Recife e do Corinthians.

Em 1998 o garoto de 12 anos mostra habilidade com a bola no pé (foto ao lado). Hulk treina na escolinha do professor Luizinho Bola Cheia no Parque da Criança em Campina Grande.


FONTES/IMAGENS

Diário de Natal

Tribuna do Norte

Campeões do Futebol

Da Paraíba

Futebol Maranhense Antigo

Globo Esporte

História do Futebol

Museu do Esporte

Museu Virtual do Esporte de Campina Grande

O Gol

Paraíba On Line

Paraíba Todo Dia

PB Agora

Só Esporte

Súmulas Tchê

Zé Duarte

José Ribamar Cavalcante

Rildo Tomaz Silva

Rogério Torquato

domingo, 16 de novembro de 2025

"Quem é o Q do Quinho do QFC?"

Mayfran Ferreira Ribeiro, o terceiro, ao lado do presidente licenciado da FNF, José Vanildo da Silva, durante o lançamento da nova SAF em fevereiro do ano passado


JOSÉ VANILSON JULIÃO

Desde o surgimento do clube da camisa de listras azul e preta (igual ao italiano Internazionale de Milão), do “Carcará” como mascote, que o repórter ficou com a pergunta na cabeça.

Um ano e nove meses depois a curiosidade começou a ser desfeita. Com a procura de informações diante da provável subida para a principal divisão do campeonato potiguar na segunda participação na segunda divisão.

Mayfran Ferreira Ribeiro, o dono da SAF, é filho do patrono do estádio em Nova Parnamirim: Francisco das Chagas Ribeiro de Souza (falecido em 15 de setembro de 2022).

O que gerou na época até o trocadilho no “Globo Esporte” com o título para reportagem: - Em nome do pai: clube surge por homenagem de filho e busca elite após um ano

A indagação é respondida em rede social do vereador

Ver. Aroldo Alves
Aroldo Alves da Silva (União Brasil), autor de projeto de lei 521 (7/8/2024) que homenageia o personagem como nome da praça na Cidade da Esperança, Zona Leste de Natal. Francisco das Chagas Ribeiro veio morar com os pais no bairro, aos oito anos, em 1967.

Nosso mandato conseguiu a aprovação da homenagem ao saudoso amigo. A Praça entre as ruas Cajazeiras, Soledade e Guarabira terá o seu nome. Aos familiares a gratidão e respeito a esse grande homem que fez parte da história da Zona Oeste da cidade, sendo uma referência na geração de emprego e promoção de eventos.”

PERFIL

Aroldo Alves é natural de Pau dos Ferros (Região Oeste), casado com a dona de casa Maria do Céu e tem dois filhos. Em 1964 veio morar no bairro Dix-Sept Rosado.

Na capital potiguar construiu carreira profissional no Banco do Desenvolvimento do RN como auxiliar de escritório, chegou a cursar administração de empresas e economia.

Em 1982 participou da seleção na Prefeitura para trabalhar na área do trânsito. Foi filiado ao PSDB e está em seu segundo mandato como vereador.

 

FONTES/IMAGENS

Tribuna do Norte

Federação Norte-rio-grandense de Futebol

Globo Esporte

Quinho SAF

Câmara de Vereadores de Natal

Terceira fotografia do amigo e Hulk na "Raposinha"

Givanildo Vieira, o Hulk, e o amigo Jobson, lado a lado, na "base" do Campinense Clube

RODAPÉ DE PÁGINA

Coluna semanal

(José Vanilson Julião)

JOBSON BEZERRA PEDROZA – “Eu já viajei com Hulk, joguei contra e a favor; quando crianças éramos amigos; fui para o Cruzeiro, Flamengo, Internacional e Santa Cruz do Recife e infelizmente não deu certo...

- Na verdade era uma "raposinha" falsa que não era reconhecida na época pelo Campinense... ...Era de Francisquinho, o irmão de "Deca" e "Macaquinho", roupeiro do Campinense.

Ele (o roupeiro) tinha todo material original e de treinos na casa dele, e escondido fornecia ao irmão, que tinha a escolinha, mas o Campinense não aceitava, e no final das contas, depois de anos acabou servindo de prova.

Pesquisa encomendada pela CBF indica que 59% da população nunca assistiu uma partida de futebol no estádio.

40% dos entrevistados apontam falta de interesse pelo esporte. Razões de segurança (23%) e financeiras (12%). 22% até foram, mas não frequentam mais as arquibancadas.

Somados oito em cada 10 brasileiros não vão assistir ao seu time perto. A tendência é acompanhar as partidas no conforto.

Com metade do país assistindo a futebol pelo menos uma vez na semana. 26% afirma não assistir a bola rolando de forma alguma.

QUINHO FUTEBOL CLUBE – Como visitante vence o Mossoró por 2 a 0, neste domingo, e se classifica para o campeonato potiguar do próximo ano. É o líder da segunda fase da segunda divisão, com seis pontos, e espera, provavelmente, a final com o Baraúnas, que decide a classificação em Currais Novos nesta terça-feira. O QFC, nas duas etapas, soma oito vitórias.

O primeiro amistoso internacional do ABC FC

A quilha do navio da Real Marinha inglesa foi batida em 1929

A Imprensa não contou...?

Arthur Pierre dos Santos Medeiros

Colunista semanal

 

O ABC Futebol Clube enfrenta a marujada da canhoneira inglesa “H.M.S. Scarborrough”.

O navio da Marinha Real britânica procedia do porto do Rio de Janeiro, a capital federal.

O resultado de 1 × 1 (fonte diversa aponta sem abertura de contagem) no dia 10/05/1936

No Estádio Juvenal Lamartine o encontro principal a formação alvinegra:

Edgar Pinheiro Câmara, Dorcelino Pereira do Nascimento, Manoel do Nascimento Silva (Nezinho), Mário Crise, Antônio Acácio do Nascimento, Adalberto Carvalho (pai do jogador e treinador dos anos 50/60, Tarcísio Carvalho), Simão, Francisco Rodrigues dos Santos (o cearense Xixico), Hermes Marques Amorim (pernambucano que veio do Torre) e Humberto Gomes Teixeira (era apelidado de "Pintado").

Na preliminar os segundos quadros do ABC x Sport Club de Natal, o rubro-negro do remo (resultado não encontrado).

É o terceiro encontro internacional na capital do Rio Grande do Norte, o primeiro do alvinegro, depois das partidas do América, em 1931, contra os marinheiros de outros dois navios britânicos, o “Delhi” e o “Dautless”.

 

NOTA DO REDATOR

PESQUISA: Este jogo internacional já estava na agenda do JORNAL DA GRANDE NATAL. Sendo reforçada por mais uma pesquisa inédita do pesquisador Arthur Pierre dos Santos Medeiros, com a sequência da plaquete, agora com “O FUTEBOL DO RIO GRANDE DO NORTE (1931 – 1940). A coluna sai geralmente no sábado, mas, excepcionalmente, é publicada hoje.

 

FONTES

Arthur Pierre dos Santos Medeiros

Newton Alves

A República

Tribuna do Norte

sábado, 15 de novembro de 2025

"Recebi apenas R$ 500 pela fotografia com Hulk!"

A polêmica com o atacante Givanildo Vieira de Souza, o "Hulk" ainda rende...

A imagem "fala" por ela mesma

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Em tom de desabafo por não ter conseguido as mesmas oportunidades do coleguinha que se tornou famoso, foi o que disse, do título acima, o paraibano Jobson Bezerra Pedroza, em entrevista exclusiva ao JORNAL DA GRANDE NATAL.

O repórter relutou intimamente em tornar pública a declaração polêmica e inédita do ex-jogador do que seria a base do rubro-negro Campinense Clube, a “Raposa” de Campina Grande, no interior do Estado da Paraíba.

Como também achou por bem não tornar conhecidas as demais falas com tom de dramaticidade para preservar o personagem.

Pelo fato de a entrevista ter sido feita por meio de rede social e carecer do tom olho no olho para formalizar outras questões ou refutar respostas.

Jobson Bezerra Pedroza disse que recebeu a mencionada quantia pela cessão da imagem rodada em pelos menos três fontes (site, blog e página de rede social), na qual ele aparece na linha de ataque da “Raposinha”, como era conhecida a suposta base do Campinense.

A polêmica começa com a transferência do atacante Givanildo Vieira de Souza, o “Hulk”, para o clube Zenith de Moscou, capital russa.

O Campinense foi reconhecido pela CBF e recebe porcentagem do que foi pago ao Porto (Portugal), informação do então presidente William Simões.

R$ 189 mil foram repassados aos cofres do clube em 2013. Mas a assessoria do jogador garantiu que ele não defendeu o Rubro-Negro.

O Campinense dispõe de documentação comprovando que a CBF confirmou, junto ao clube russo, que Hulk passou pelo Campinense.

Simões: – Temos ampla documentação que comprova que o jogador atuou pela Raposinha.

 

FONTES

Blog do Campinense

Globo Esporte

Jornal da Paraíba

Mais PB

PB Agora

Veja

Memória Márcio Guerra

 

Livro resgata "Clássico dos Maiorais": "Galo" x "Raposa"

Multimidia Jilton Joselito de Lucena Ferreira e as "crias" que vão ser lançadas


O Museu de Arte Popular da Paraíba, conhecido como Museu dos Três Pandeiros, localizado às margens do Açude Velho, em Campina Grande, receberá um evento especial, dia 27 de novembro de 2025 (quinta-feira), às 19h.

O escritor, historiador e roteirista Jilton Joselito de Lucena Ferreira realiza o duplo lançamento “O Clássico dos Maiorais – 70 anos de memórias, rivalidades e tradição (1955–1990)” e a versão em quadrinhos “O Clássico dos Maiorais – uma história em quadrinhos”.

As obras resgatam os primeiros 35 anos do "Clássico dos Maiorais", o rubro-negro Campinense Clube x o alvinegro Treze, com episódios marcantes e personagens emblemáticos.

A versão em quadrinhos leva o leitor a uma experiência visual e lúdica, tornando acessível às novas gerações a rica história do duelo esportivo.

O roteiro e a narrativa gráfica destacam as cores, os símbolos e os sentimentos que fazem do Clássico dos Maiorais patrimônio imaterial da cidade.

O público também poderá conhecer a obra recém lançada: “Eu sou o Amigão – um estádio em quadrinhos”, adaptação do livro “O Colosso da Borborema”, publicado em março deste ano.

A obra apresenta o Estádio Ernani Sátyro como narrador da própria trajetória, conectando esporte, memória e identidade regional.

 

FONTE/IMAGENS

Se Liga PB

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

O Centro Esportivo Natalense (CEN) em atividade

Goleiro Edgar Pinheiro da Câmara jogou pelo
"Cerro Corá Clube" da Região do Seridó/RN

Imprensa local e revista semanal carioca dão o roteiro dos jogos oficiais e amistoso no campo da ARA ("Juvenal Lamartine")

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A ORDEM (sábado – 15/6/1940): Com arbitragem de Eugenio Silva e o professor Sílvio Tavares Ferreira como delegado se enfrentam pelo campeonato oficial ABC 3 x 1 CEN (domingo – 16), com gols de Albano (dois), Cesário e Robério. Na preliminar de segundo quadro: ABC 2 x 0 CEN.

Formação alvinegra divulgada em jornal: Edgar Pinheiro Câmara, Dorcelino Pereira Dias (chamado de “Dorcé”), Nezinho I (Manoel Nascimento da Silva), Simão, Nezinho II, Vilarim, Xixico (Francisco Rodrigues dos Santos), Cesário, Albano Pereira, Hermes Marques Amorim e Motu;

O time do CEN: Zé Paulino de Souza (ferroviário pai do radialista e senador Carlos Alberto de Souza), Miguel, Morais, Felisberto, Teixeira, Lauro, Wilson, Toinho, Maranhão, Lulinha e Canuto (provavelmente um dos irmãos da família mossoroense ligada ao América/RN)..

A ORDEM (quinta-feira – 11/7): nota oficial do CEN (dia 10) declara aos associados e ao público que o time abandonou o campo no dia 7 em solidariedade ao diretor de esportes Humberto Gomes Teixeira, vítima de agressão por parte de um jogador do tricolor Santa Cruz/RN (licenciado em 1967).

A ORDEM (quinta-feira – 5/12/1940): terceiro aniversário da Liga Suburbana é comemorado com uma maratona, almoço oferecido pela diretoria do “Mar e Terra” e o amistoso Centro Esportivo Natalense 4 x 6 Força e Luz, com a preliminar “Madureira” x “São Francisco”.

RIO DE JANEIRO

A revista semanal carioca ESPORTE ILUSTRADO (2 de janeiro de 1941) exibe reportagem exclusiva, com várias notas, do correspondente natalense Wladimir Pedrosa: - Os sports no Rio Grande do Norte.

A que interessa no momento é “A TARDE ESPORTIVA” referente ao campeão suburbano de 1939 e ponteiro líder do campeonato do ano seguinte, o clube “elétrico” (não é o do mesmo nome também chamado Cosern dos anos 60/80).

- É de salientar, diz o correspondente W. Limeira, que o CEN jogou sem o melhor elemento, Zé Paulino, que se encontrava em Fortaleza, como reserva do escrete norte-ri0grandense derrotado pelo esquadrão cearense (10 a 0)...

 

FONTES

A Ordem

Esporte Ilustrado

Diogo, Júlio Bovi – “História do Campeonato Potiguar (1918 – 2020)”