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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

"Bagadão" é outro longevo jogador da história americana (V)

Somente restou o "Bagadão" para 1965 com reforços do extinto Globo/Acervo Ribamar Cavalcanti

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Para quem teve jogadores com apelidos curiosos nos anos 20/50, como Clarinete, Canela de Ferro, Pé de Ouro, Cabo João, Soldado, Martelo, Abacaxi, Chicanga, Chorão, Curimã, Tarzan, Geleia, 64, Boca d’água, Xixirra, Bararau, Músico, Piri, Fumaça, Saci, Casaca, Badeco, Perequeté, Marreta, Piolho e Saquinho, aparecer mais um no futebol potiguar não era problema...

No Torneio Início (domingo, 17/5/1964) – abertura do campeonato estadual – o personagem ainda aparece com o nome próprio Teodósio. Ou “Teodoro” como vacilo da imprensa – mas logo nas edições seguintes passam a grafar nas páginas esportivas o estrambólico “Bagadão” nas notas sobre os treinamentos do Santa Cruz para a estreia na competição.

O Tricolor da sede inaugurada em meados da década anterior na orla natalense e campeão pela única vez em 1943, há dois anos saído do primeiro licenciamento (1960/61), realizaria a primeira partida contra o Alecrim, mas a chuva provoca o adiamento (quarta-feira, 20) para o dia seguinte.

A primeira partida oficial do agora identificado com a alcunha “Bagadão”, treinado pelo ex-árbitro, o bancário João Cadmo Cavalcanti (filho do advogado Francisco Ivo Cavalcanti), não foi do jeito que se esperava.

O Alecrim, comandado por Pedro Teixeira da Silva, o conhecido "Quarenta", goleia por 9 a 0, como caminhada para o bicampeonato.

O tricolor (nota do desempenho entre parêntese): Castor, Mossoró, Lula, Solon, Célio, Mário, Zacarias, Bagadão (6), Tarcísio Torres, Montenegro e Gilson.

 

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