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terça-feira, 13 de agosto de 2024

Entrevista sobre "MAIS QUERIDO" confirma "furo" do blog

Adriano esmiúça a obra de 420 páginas e mais de 200 fotos na "Tribuna do Norte" (12/8/2024)

Adriano escreve livro "definitivo"

"O livro corrige informações sobre fatos, datas e nomes envolvidos na fundação e na primeira infância do ABC, e que foram criadas ou propagadas erroneamente até mesmo em publicações do clube. Além disso, amplia o repertório sobre o clube e o futebol potiguar em geral, acrescentando novas fontes àquelas usualmente utilizadas.

Adriano de Souza adicionou novas fontes àquelas tradicionais (jornais, arquivos públicos e privados, e personagens históricas). “Percebi que há uma certa preguiça em buscar fontes alternativas a essas tradicionais, o que significa restringir a importância do futebol no sentido antropológico.

Para sair do lugar-comum procurou outros materiais de pesquisa, como livros de memórias de esportistas, políticos e empresários, biografias, obras literárias, anuários, história de entidades, e instituições públicas ou privadas.

A pesquisa identificou a presença dos esportes em geral em textos de Jorge Fernandes, Câmara Cascudo, Veríssimo de Melo, Esmeraldo Siqueira, Oswaldo Lamartine, Sanderson Negreiros, Alex Nascimento, Moacyr de Góes, Polycarpo Feitosa, e Jaime dos Guimarães Wanderley.

“O Mais Querido”, segundo o autor, oferece algo mais do que as publicações anteriores sobre o ABC, entre livros, plaquetes, almanaques, revistas institucionais ou jornalísticas e coleções de fascículos.

Segundo ele, todas têm em comum o fato de se deterem sobre aspectos específicos da história do clube – personagens, lugares, eventos, datas – mas sem a intenção de apresentar algo mais profundo.

Adriano ressalta que qualquer um que aprecie história pode ler seu livro, independente de time. “Meu livro evita a armadilha de enxergar a história do ABC como algo que existe no vácuo ou numa bolha, sem vínculo com a história do tempo e do espaço em que ele existe.

O jornalista acredita que ainda há uma certa resistência em reconhecer no futebol um tema de estudos acadêmicos ou de criação artística. A bibliografia publicada é desproporcional à centralidade que o tema deveria ter em função de sua relevância para a compreensão da brasilidade em muitos campos”.

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