Uma homenagem singela a jornalista Célia Freire

Célia Freire deixa legado para as novas gerações do jornalismo potiguar

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Ricardo Rosado e JVJ na greve

Para a "minha presidente" Célia Freire!

Era assim como eu a chamava, como reconhecimento na lida amável para com os companheiros de jornada nas lidas da redação.

E como uma excelente "escutadeira" para resolver os probleminhas dos coleguinhas como sindicalista ativa.

Celinha, para os mais chegados e boêmios do pedaço, que o digam Airton Bulhões e companhia, se foi, mas deixa lembranças inesquecíveis.

Os jornalistas de hoje devem muito a nossa querida repórter (geral e política), pauteira e chefe de reportagem.

Como participante de duas diretorias do Sindicato dos Jornalistas, uma como secretária e a segunda como presidente.

Foi na primeira gestão, como auxiliar direta, que ela teve participação ativa na negociação com o patronato na primeira greve da categoria.

A paralisação resultou no primeiro piso salarial dos profissionais como principal benefício mais vísivel. No segundo semestre de 1986.

Logo após a posse da diretoria (sexta-feira, 15/8) na sede da Associação Norte-rio-grandense de Imprensa (ANI): Rua Felipe Camarão (Cidade Alta).

A primeira diretoria: Rogério Bastos Cadengue (presidente), Ricado Rosado de Holanda (primeiro vice-presidente), Luciano Almeida (segundo vice-presidente), Conceição Almeida e Célia Freire (secretários), Josimey Costa e Aldemar de Almeida (secretários), Osni Damásio e Ana Maria Concentino (delegados na FENAJ), Ubirajara Macedo, José Flamínio e Jânio Vidal (Conselho Fiscal).

Na campanha da sucessão ficou assim a consulta prévia (26 e 27 de julho de 1989), realizada em Natal, Mossoró e Caicó, para uma chapa única:

Célia Freire (68 votos), Eneas Peixoto (62), Tácito Costa (60), Valdeci Santana (55), Morais Neto (51), Margareth Martins (50), Rogério Cadengue, Edilson Braga (49), Emerson Amaral (48), Conceição Almeida (45), Gerson de Castro (44), Aglair Abreu) (36), Thaís Marques (34), Cláudio Oliveira (33), Flávio Rezende, Osni Damásio (32), Nilo Santos (30), Aldemar de Almeida ((29), Bernadete Cavalcanti, Ubirajara Macedo, Iranilton Marcolino (27), Sérgio Honrich (26), Fátima Rocha (25) e Verailton Alves da Silva (24),

Pouca gente sabe que Célia era irmã do radialista Gerson Luiz, liderança de audiência nas emissoras AM natalenses nos anos 70/80, hoje em atividade jornalística – rádio, canal de tv, revista e blog – na região do Seridó.