Fotografia rara em que aparece o redator Barôncio de Brito Guerra (penúltimo agachado)
SOCIEDADE “TIRO AO ALVO”: 1 – Luiz de França, 2 – Manoel Luiz
de França, 3 – Paulo Nogueira China, 4 – Ricardo Barreto, 5 – Teodósio Ribeiro
de Paiva, 6 – Anfilóquio Câmara, 7 – Aristóteles Costa, 8 – Tenente Barbosa, 9
– Silvino Dantas, 10 – Fernando Pedrosa, 11 – Manoel Augusto. 12 – Basílio
Moura, 13 – Álvaro China, 14 – Coburgo Sales, 15 – José Luiz Tinoco, 16 – Mário
Lira, 17 – Tenente João Augusto, 18 – Pedro Soares Filho, 19 – Barôncio Guerra
e não identificado (20). Fonte: Instituto Histórico e Geográfico (fonte: João
Gothardo Dantas Emerenciano).
JOSÉ VANILSON
JULIÃO
O estopim foi
aceso com o relatório dos fiscais Cícero Aranha e José Potiguar Pinheiro e a
defesa do presidente do América, Vital Barroca, e a bomba caiu no colo do
redator do jornal “A Imprensa”, o bacharel em Direito Barôncio de Brito Guerra
(Triunfo/RN, 1882 – Natal, 1944), que repassa o incêndio. Veja a nota “Torneio de Football” (edição da
quarta-feira, 17):
- O nosso
companheiro Barôncio Guerra, desconhecendo em parte as leis que regem o jogo de
Foot Ball (separado mesmo) e desejando uma solução de justiça, em vista do não
comparecimento do América ao “ground” da praça Pedro Velho... resolveu convidar
os distintos cavalheiros para julgarem a questão...
Segue: -
Tratando-se de moços entendidos no assunto (Aníbal Leite Ribeiro, Alberto
Roselli e Mário Severo) e bem conhecidos das partes interessadas estas ficam
obrigadas a aceitar o veredictum pronunciado, pede o comparecimento dos juízes
escolhidos, às 13 horas, no escritório M. Brito Guerra (Rua Doutor Barata 2).
Na edição seguinte
é publicada a ata com a decisão da urgente reunião na redação de “A Imprensa”.
A anulação das bases do torneio anteriormente estabelecidas e instituindo uma
nova competição obedecendo 12 cláusulas discriminadas no documento (próxima
postagem). Curioso: o jornal diz que a taça se refere ao campeonato de... 1916!
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