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terça-feira, 16 de setembro de 2025

A saga da família dos jogadores americanos (IV)

Panoramas da antiga estação do começo do século XX e do moderno prédio
inaugurado como terminal ferroviário da Central em 1949 (CBTU)

Na edição vespertina da quarta-feira (14 de abril de 1948) o diário católico A Ordem abre concessão para o costumeiro chavão da imprensa sobre as notícias do setor: - NA POLÍCIA E NAS RUAS – “CHARIVARI” NA MOVELARIA DO CANUTO

“Ontem, pela manhã, verificou-se na Movelaria do Canuto, situada à Praça Augusto Severo, na Ribeira, uma série de rixas que culminaram um complicado caso policial.

Pelas10 horas palestravam na Movelaria acima citada, junto ao prédio da Central, o proprietário daquela casa de móveis, senhor Miguel Canuto de Souza, já de avançada idade, o carroceiro Francisco Quirino, e outras pessoas, quando, de súbito, o carroceiro Francisco Quirino travou discussão com um seu velho inimigo, que era o senhor Raimundo Maranhão.

E da discussão entraram em luta, tendo o senhor Raimundo Maranhão, detonando um tiro de revólver, que não atingiu o desafeto.

O senhor Miguel Canuto, notando a gravidade dos fatos, tentou tomar a arma do agressor, e um filho deste, Jack Maranhão, armado de soqueira, investiu contra o velho Miguel Canuto, aplicando-lhe uma forte bofetada a altura da fronte.

Com a chegada da Polícia serenaram-se os ânimos. E os forgicadores (sic) da briga foram presos, constatando-se a falta do senhor Raimundo Maranhão.”

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