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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Pesquisa inédita confirma potiguar na fundação do Treze

Outra formação do "Galo" na segunda metade dos anos 20 e sem a adequada identificação dos atletas

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Não tenho confirmação se apareceu mais alguma novidade sobre a participação do norte-rio-grandense e jogador do ABC, José Rodolfo Lima, na reunião dos 13 jovens que resultou no surgimento do Treze Futebol Clube, que, no próximo domingo (7/9), completa 100 anos de fundação em Campina Grande/PB.

Mas o redator afirma que as primeiras provas concretas para a inclusão do atacante abecedista Zé Rodolfo foram relatadas em série inédita deste JORNAL DA GRANDE NATAL, a primeira com 34 postagens, uma das mais longas deste espaço midiático, e a segunda, com reforço de informações, somando outras seis e totalizando 40!

O furo de reportagem começou com a visualização do nome de Zé Rodolfo como envolvido com o "Galo da Borborema" em depoimento exclusivo dele para o então diário vespertino "Diário de Natal", jornal Associado natalense ao lado do então matutino "O Poti", transformado em semanário dominical na virada de 1959/60.

A carta aberta, datada de 24 de julho, que provoca a descoberta é publicada na edição da terça-feira (27/8/1959) com o título “INGRATIDÃO” e a explicação "Escreve José Rodolfo de Lima, ex-crack do A.B.C. de 1922 a 1934", seguida do enunciado “À valorosa e incentiva torcida do Alvinegro e ao povo esportivo da minha Terra..."

O primeiro parágrafo: - É revoltante, triste e doloroso, o desprezo dado pela atual diretoria aos seus velhos craques, aqueles com que amor, desprendimento e sacrifício de corpo e alma, se empenhavam nas lutas pebolísticas do passado (quando não se jogava por dinheiro nem era mascarado), mantendo as tradições do velho e querido ABC...

No texto de dez parágrafos menciona personagens históricos dos dois alvinegros, o paraibano e o potiguar, como o idealizador do Treze, Antônio Fernandes Bióca, e os futebolistas natalenses NEZINHO, XIXICO, DORCELINO, MIGAS, ADALBERTO, PÉ DE OURO.

O desabafo é uma consequência de acontecimentos seguidos na segunda metade dos anos 50: o loteamento do antigo estádio “Maria Lamas Farache” e a inauguração da nova sede do clube no que restou do terreno, no bairro de Petrópolis.

 

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