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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Jogador do América/RN no Treze com Zé Rodolfo

Recorte da
revista carioca
"Vida Esportiva

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Um dos comparsas do atacante do ABC, José Rodolfo de Lima, no “Galo da Borborema”, é identificado como Arnaldo Costa e Silva, o “Poti”, que na língua nativa indígena significa camarão, originando o gentílico do Rio Grande do Norte.

Além do nome de batismo e da curiosa alcunha, somente há uma prova iconográfica do centroavante ‘Poty” (grafia da época) como participante na conquista do último torneio municipal da série de três (1925/27).

Trata-se da montagem do painel com as fotografias dos campeões: Olívio (goleiro), Elói, Lima, Zé Rodolfo, Poty, Mário (Iracema), Zé de Castro, Plácido Ferreira Veras (“Guiné”), Zé Casado, Alberto e Zacarias “Cotó”.

Outra imagem de “Poty” (acima) é da revista carioca “Vida Sportiva”, número 91, de 24 de maio de 1919. Arnaldo posa com a pequena taça ganha pelo América/RN como campeão do Torneio Início (domingo, 19 de fevereiro do mesmo ano).

Como curiosidade na edição da publicação do Rio de Janeiro o apelido aparece grafado errado “PATY”.

O mesmo já havia participado do campeonato do ano anterior, interrompido pela gripe espanhola (Influenza) com o Centro Esportivo Natalense (CEN) líder.

O “onze” americano perde (0 x 6) na estreia (1/9) para o CEN e vence no turno (15/9/1918) o ABC (3 x 0) com gols de Arnaldo, do atacante carioca Nilo Murtinho Braga (depois foi para o Botafogo) e Pinheiro (contra).

Ainda foi do Paissandu, surgido de uma dissidência americana, e que, em 1928, enfrenta o “Galo” nas primeiras partidas amistosas interestaduais. Foram duas vitórias do Treze frente ao time bicolor do RN.

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