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Recorte da revista carioca "Vida Esportiva |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Um dos comparsas do atacante do ABC, José Rodolfo de Lima, no “Galo da Borborema”, é identificado como Arnaldo Costa e Silva, o “Poti”, que na língua nativa indígena significa camarão,
originando o gentílico do Rio Grande do Norte.
Além do nome de batismo
e da curiosa alcunha, somente há uma prova iconográfica do centroavante ‘Poty”
(grafia da época) como participante na conquista do
último torneio municipal da série de três (1925/27).
Trata-se da montagem do painel com as fotografias dos campeões: Olívio (goleiro), Elói, Lima, Zé Rodolfo, Poty, Mário (Iracema), Zé
de Castro, Plácido Ferreira Veras (“Guiné”), Zé Casado, Alberto e Zacarias “Cotó”.
Outra imagem de “Poty” (acima) é da revista carioca “Vida
Sportiva”, número 91, de 24 de maio de 1919. Arnaldo posa com a
pequena taça ganha pelo América/RN como campeão do Torneio Início (domingo, 19
de fevereiro do mesmo ano).
Como curiosidade na edição da publicação do Rio de Janeiro o apelido aparece grafado errado “PATY”.
O mesmo já
havia participado do campeonato do ano anterior, interrompido pela gripe
espanhola (Influenza) com o Centro Esportivo Natalense (CEN) líder.
O “onze”
americano perde (0 x 6) na estreia (1/9) para o CEN e vence no turno (15/9/1918)
o ABC (3 x 0) com gols de Arnaldo, do atacante carioca Nilo Murtinho Braga
(depois foi para o Botafogo) e Pinheiro (contra).
Ainda foi do Paissandu, surgido de uma dissidência americana, e que, em 1928, enfrenta o “Galo”
nas primeiras partidas amistosas interestaduais. Foram duas
vitórias do Treze frente ao time bicolor do RN.
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