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Romildo Nogueira da Silva retrata momento do clube com a autoridade de quem esteve dentro de campo |
FUTEBOL INEXPRESSIVO
Romildo Nogueira da Silva
Zagueiro nos anos 90/2000
O significado de inexpressivo é amplo.
O
América de Natal em sua história recente, talvez, esse teria sido o acesso mais
cômodo de se conquistar.
O time alvirrubro conseguiu a proeza de ser
liquidado dentro de suas dependências e com tudo que se possa imaginar a seu
favor.
Apesar da desatenção no término do jogo de ida
e ter tomado o provável gol da não classificação ao acesso.
Para um time superior em termos de qualidade,
provavelmente, não seria trágico dizer que a superioridade venceria a peleja de
um adversário com status de inferioridade.
O América foi incapaz, foi ineficiente, foi
impreciso, foi imprevisível, foi nulo em suas tentativas de reverter o placar.
A incapacidade, perante um público ávido a esperar pelo grande feito, foi moralmente arrasado de decepções.
Futebol não se
faz com palavras, mas, sim, com atitudes.
Manchas sem precedentes, com os dois maiores
clubes do Estado, sobrevivendo de insucessos por serem incapazes.
O elenco americano não honrou as histórias de acessos anteriores.
A cidade silenciosa, adormece em choro e lágrimas. O amargo
da decepção persiste em mais uma temporada.
Não há fórmula ou remédio que cure a ressaca da decepção com efeito imediato.
Na esperança de ver o fim deste sofrimento, torcedores estão de parabéns, deram um show aparte na arena.
Lindo espetáculo
que fica como uma marca inesquecível.
O hino do Clube em sua letra diz: " EU SOU AMÉRICA E TENHO ORGULHO DE SER, PORQUE O AMÉRICA EM TUDO É O MELHOR..."
Não, não, jamais foi seguido à risca nem letra, nem estrofe.
Nos insucessos ficam os ensinamentos para serem tirados de exemplos.
O vermelho da paixão dá lugar à escuridão de mais uma temporada na terrível e temível Série "D".
FUTEBOL DO ESTADO
CONTINUA E PERMANECE INEXPRESSIVO.
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