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sábado, 6 de setembro de 2025

A reportagem especial do querido professor de jornalismo (II)

ABC (1976): Vuca, Wagner, Hélio Show (apelido dado pelo repórter Francisco Souza Silva), Drailton, Pedro Pradera, Fidélis, Noé Silva, Reinaldo, Zé Roberto (contratado durante a semana do jogo em Mossoró e estreia nos dias seguintes), Danilo Menezes e Noé "Macunaíma" Soares, também com complemento de alcunha proeza do citado radialista da Rádio Cabugi AM, falecido como vereador em Natal, durante acidente de carro perto de Mossoró, na campanha para a eleição do governador Geraldo José Ferreira de Melo, o popular "Tamborete".

“Charanga do Mota: com o Potiguar, onde ele estiver” (SEGUNDA PARTE)

Rogério Bastos Cadengue

Diário de Natal (segunda-feira, 7/6/1976)


“O JOGO”

A partida está marcada para ás 16:60 horas (?). A torcida do ABC, que acompanhou seu quadro, já está alojada em frente o Estádio Manoel Leonardo Nogueira.

De repente surge a charanga. À frente, de cabelos brancos e macacão da mesma cor, com o escudo do Potiguar no peito, vem Mota.

A vaia começa, os gritos da torcida abecedista também. Um reco-reco na mão, logo substituído por uma lata de cerveja.

Mota começa a sua luta para incentivar o time contra o líder do campeonato. O jogo começado, Potiguar jogando bem e Mota todo feliz.

Terminado o primeiro tempo, o placar de zero a zero, torcida mossoroense vibrando, e Mota à frente de toda movimentação.

Fim de jogo, o ABC jogou pior, mas, conseguiu um gol e venceu o jogo. Bandeira agitada, Mota sai triste do campo. “Não há de ser nada. Foi a sorte” declara.

Como todo jogador, desculpa-se também: “Vamos sair para outra, o time já está classificado.” (continua...)

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