“Charanga do Mota: com o Potiguar, onde ele estiver” (SEGUNDA PARTE)
Rogério Bastos Cadengue
Diário de Natal (segunda-feira, 7/6/1976)
“O JOGO”
A partida está marcada para ás 16:60 horas (?). A torcida do ABC, que
acompanhou seu quadro, já está alojada em frente o Estádio Manoel Leonardo Nogueira.
De repente surge a charanga. À frente, de cabelos brancos e macacão da
mesma cor, com o escudo do Potiguar no peito, vem Mota.
A vaia começa, os gritos da torcida abecedista também. Um reco-reco na mão, logo substituído por uma lata de cerveja.
Mota começa a sua luta para incentivar o time contra o líder do campeonato. O jogo começado, Potiguar jogando bem e Mota todo feliz.
Terminado o primeiro tempo, o placar de zero a zero, torcida mossoroense vibrando, e Mota à frente de toda movimentação.
Fim de jogo, o ABC jogou pior, mas, conseguiu um gol e venceu o jogo. Bandeira agitada, Mota sai triste do campo. “Não há de ser nada. Foi a sorte” declara.
Como
todo jogador, desculpa-se também: “Vamos sair para outra, o time já está
classificado.” (continua...)
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