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quarta-feira, 10 de julho de 2024

Ingredientes para "clássico" são títulos, números e torcida (V)

Edmilson Silva Araújo (o terceiro) saiu do Santa Cruz, passou ao ABC e foi para o Tricolor carioca

O segundo Santa Cruz da capital potiguar foi um celeiro para revelar craques locais

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Antes do primeiro licenciamento do Santa Cruz Esporte e Cultura ser homologado o repórter Everaldo Lopes Cardoso assina reportagem especial sobre o assunto no semanário "O Poti" (domingo, 5/6/1960): "O Santa Cruz lutará até o fim".

Em tom catrastófico, muito mais do que o licenciamento americano, admite que seria difícil a permanência do tricolor, após os gastos, e preconiza que a saída seria o fim, realmente efetivado com o segundo licenciamento (1967).

"O ano passado o clube gastou o que não tinha com o presidente Evaldo Maia gastando até os cabelos da cabeça", assegura o jornalista.

E mesmo assim ganha no returno as três categorias (titular, aspirante e juvenil) para perder no final para o ABC (principal e reservas) e América.

Em seguida relaciona um rosário de históricos jogadores desde 1935 (ano da fundação e estreia no campeonato estadual):

Chagas, Dão, Ponciano, Reinaldo Praça, Monte, Hemetério, Cesário, Francisquinho, Rivadávia, Piolho, Varela, Wallace, Murilo, Zeno, Joãozinho, Mário Mota, Luizinho...

Ainda: Oscar Francisco, Gordo, Miranda, Patú, Zé Lins, Piancó, Shelita, Canindé, Osir, Gondim, Luci, Nilo, Marmita, Músico, Lazito...

Muitos, com idas e vindas, com passagens pelos "grandes" ABC, América e como também pelo ainda "suburbano" Alecrim.

Considerado um celeiro de craques, inclusive de oriundos do Racing e Palmeiras, ambos do bairro das Rocas.

Entre os mais famosos o artilheiro americano Rivaldo de Oliveira Paula ("Saquinho") e Edmilson Silva Araújo ("Piromba"), o médio abecedista do Fluminense e Internacional.

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