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terça-feira, 30 de julho de 2024

"ABC chama torcida para ver César, Zito e Ferreira"

"Decinho", responsável pelo "furo"

José Vanilson Julião

Sem a considerável e justificável fama do meia-atacante pernambucano Alberi José Ferreira de Matos e do meia uruguaio Danilo Nuñes Menezes, somente para citar dois ídolos da história recente do alvinegro, dos anos 60/70, a reportagem reaviva a memória coletiva da torcida sobre o quase desconhecido atacante César Augusto Viegas de Azevedo (1947 – 2024), falecido na segunda-feira em João Pessoa.

O ponto de partida para se conhecer a breve passagem de um ano e seis meses de “César” pelo ABC, com o intervalo de um empréstimo ao Força e Luz no primeiro semestre de 1970, é o título acima, sequestrado da reportagem (página oito) do “Diário de Natal” (sexta-feira, 13 de junho de 1969), com a convocação para torcida ver o trio de novos contratados em treino no “Juvenal Lamartine” (Tirol).

“Para mostrar a torcida que ninguém está dormindo os homens do alvinegro fazem questão que a “Frasqueira” (apelido tradicional da torcida desde meados dos anos 50) vá ao estádio esta noite para ver de perto os novos reforços”, o primeiro parágrafo da reportagem da chegada do ponta-de-lança César, do extrema direita Zito e do volante Ferreira (este é um interessante caso à parte para ser destrinchado).

O ponta-direita conhecido por atuar pelo Botafogo de João Pessoa em Natal pelo Torneio Norte-Nordeste “Nordestão para o grupo dos clubes da região”. Os demais desconhecidos. Estes são alguns dos primeiros pormenores de César Augusto no futebol potiguar até 1973, que serão alvo de explanação a partir de dicas do ex-cunhado Edson Bezerra Mota, o "Decinho".

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