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Professor James Naismith improvisa a primeira cesta |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
O semanário
dominical O Poti (9/8/1981) publica uma reportagem-depoimento do
ex-presidente do América, Humberto Nesi, no ano do cinquentenário do primeiro
jogo de basquetebol no Rio Grande do Norte: - Há 50 anos o natalense via o
basquete nascer.
A apresentação
da “carta-relato” é feita pelo falecido jornalista Everaldo Lopes Cardoso. Que
tece loas ao antigo remador do Centro Náutico Potengi e jogador de futebol no
segundo quadro americano. Prevalecendo como atleta de basquetebol pelo porte
físico.
O ineditismo
da partida inaugural do esporte coletivo criado pelo canadense James Naismith,
da Associação Cristã de Moços, na Costa Leste americana (1891), foi alvo de rápida
menção na décima-segunda reportagem da série “O misterioso jogador pernambucano
do América/RN" (domingo 19) com a apresentação de alguns personagens.
O piso duro
com grama rala, quase inexistente, do Estádio Juvenal Lamartine, no bairro do
Tirol (Zona Leste) foi o palco para atrair e os curiosos presenciarem os
quintetos de atletas do 29 Batalhão de Caçadores, do Tiro de Guerra 18 e do
Colégio Pedro II.
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Aspecto de uma das primeiras quadras de jogo |
Na tarde da terça-feira (25/8/1931) a equipe do Tiro de Guerra (TG), formada com Nesi, Luiz Tavares de Souza (figurinha carimbada da mencionada sequência acima), Alberto Gentile (já falecido na época da reportagem), o paulista Renato Teixeira da Mota, o atacante Neném do América (falecido nos anos 40), e Zacarias Cunha vence o torneio.
Nesi diz os
posicionamentos dos colegas: ele e Tavares “guardas” e os demais “atacantes”.
Os reservas: José Maia Mousinho e Miguel Ferreira da Silva, um dos fundadores
do Alecrim e do primeiro grupo de escoteiros do bairro homônimo, além de ser
secretário do Tiro de Guerra, falecido de causas naturais cinco anos depois
deste jogo da bola ao cesto (1936).
“A contagem
a memória apagou”, disse o falecido Nesi, adiantando o apoio do antigo
jogador de futebol do alvirrubro, o capitão e depois general Everardo Barros
Vasconcelos, falecido no Estado do Rio de Janeiro em 1970.
Além do tenente
reformado do Exército, Francisco Antônio do Nascimento (falecido em 1940 e pai
do jornalista João Ururahy Nunes do Nascimento), o “Chicó”, comandante e instrutor do Tiro de Guerra
18 de Natal (fundado em 1908), que teria sido árbitro no clássico ABC x América
em 1926.
Mais o
soldado Severino Estevam dos Santos, o popular “Jaú”. O "Diário de Natal" (quarta-feira – 22/12/1982)
publica nota de falecimento pelos familiares de Luiz Tavares de Souza,
desaparecido em casa, no dia anterior.
FONTES
A Ordem
Diário de
Natal
O Poti
Tok de
História
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